Autor(es): Alves, P. M.
Data: 2019
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/23463
Origem: Repositório ISCTE
Assunto(s): Sindicatos; Crise; Reinvenção
Autor(es): Alves, P. M.
Data: 2019
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/23463
Origem: Repositório ISCTE
Assunto(s): Sindicatos; Crise; Reinvenção
Surgidos na sequência da emergência da sociedade capitalista, os sindicatos viram os seus recursos de poder começarem a ser erodidos a partir da década de 70, entrando numa crise profunda, a qual constitui atualmente uma sua característica dominante à escala internacional. As suas causas são múltiplas, nelas se mesclando fatores exógenos ao movimento com outros que lhe são endógenos, a que daremos especial enfoque. Por todo o mundo, o sindicalismo só muito tardiamente enfrentou a situação, implementando desde então um conjunto de ações diversificadas, mas com um carácter extremamente limitado. Portugal segue o padrão internacional, quer no que respeita ao decréscimo da sindicalização quer no que se refere às respostas dadas ao refluxo. Porém, a crise não representa necessariamente uma decadência inexorável do sindicalismo conducente ao seu desmoronamento definitivo. Este cenário só poderá ocorrer se o sindicalismo não adotar uma perspetiva radicalmente transformadora em termos de organização e de práticas sindicais.