Author(s): Gabriel, Rosalina ; Borges, Paulo A. V. ; Silva, Emiliana
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/1890
Origin: Repositório da Universidade dos Açores
Subject(s): Biodiversidade
Author(s): Gabriel, Rosalina ; Borges, Paulo A. V. ; Silva, Emiliana
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/1890
Origin: Repositório da Universidade dos Açores
Subject(s): Biodiversidade
"[…]. O estudo da diversidade biológica – ou biodiversidade – e da ecologia está intimamente relacionado com a promoção da conservação da natureza. O termo "biodiversidade" nasceu no forum "BioDiversity" em Washington, em 1986, e foi pela primeira vez publicado em 1988 pela National Academy Press (Wilson, 1988 a, b). Rapidamente, o conceito tornou-se popular e segundo Wilson (1992) pode ser definido como: "... a variedade de organismos considerados a todos os níveis, desde a genética às espécies e aos ecossistemas1" (ver igualmente Reaka-Kudla et al., 1996). Esta definição incorpora três escalas de diversidade (genes, espécies, ecossistemas) que são actualmente consideradas como interdependentes, embora continuem a ser estudadas empiricamente em separado. Uma visão diferente do que consiste a biodiversidade foi recentemente apresentada por Hubbell (2001) que considera que este termo é sinónimo de "... riqueza em espécies e abundância relativa de espécies no espaço e no tempo2". Por outro lado, o conceito de diversidade funcional implica que as comunidades mais diversas não sejam necessariamente aquelas que possuem mais espécies, mas sim as que possuem maior número de grupos funcionais (isto é, guildes3) (Hector, 1998; Gaston e Spicer, 2004). Por exemplo, embora não sejam particularmente ricas em espécies, as florestas naturais dos Açores funcionam de forma eficaz, já que possuem o número de espécies suficiente nos vários grupos funcionais realizando funções únicas. […]."