Author(s): Sousa, Nestor de
Date: 2005
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/417
Origin: Repositório da Universidade dos Açores
Subject(s): História dos Açores (sécs. XVI-XX); Ourivesaria Religiosa
Author(s): Sousa, Nestor de
Date: 2005
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/417
Origin: Repositório da Universidade dos Açores
Subject(s): História dos Açores (sécs. XVI-XX); Ourivesaria Religiosa
A mais antiga notícia de objectos de ourivesaria religiosa em S. Miguel, com documento escrito de encomenda e destino, que o inquérito realizado nos deu a conhecer, é do século XVI, de quando Ponta Delgada era ainda vila e a sua igreja Matriz estava em início de construção. É o alvará do rei João III, datado de 20/7/1532, que determina a encomenda de cálice dourado, turíbulo e custódia, respectivamente de quatro, quatro e meio e cinco marcos de prata, destinados àquela paroquial de S. Sebastião, os quais seriam pagos pelo rendimento régio na ilha. Efectivamente, desde que o duque de Beja, governador da Ordem de Cristo, sucedeu no trono a seu primo e cunhado João II, como rei Manuel I (1495-1527), coube aos monarcas a obrigação das despesas com as capelas-mores e sacristias das igrejas paroquiais açorianas, exceptuando as das ilhas com comenda, por algum tempo. [...]