Author(s): Tomé, Luis
Date: 2004
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11144/3504
Origin: Camões - Repositório Institucional da Universidade Autónoma de Lisboa
Subject(s): Relações Internacionais; Coreia do Norte
Author(s): Tomé, Luis
Date: 2004
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11144/3504
Origin: Camões - Repositório Institucional da Universidade Autónoma de Lisboa
Subject(s): Relações Internacionais; Coreia do Norte
A posição da Coreia do Norte relativamente ao incumprimento de todos os acordos de não proliferação nuclear explica-se parcialmente como uma opção de dissuasão da intervenção norte-americana no país. A posição norte-coreana de retaliar com “tudo o que tem” face a qualquer ataque, a sua capacidade nuclear comprovada – no final de 2002 reactivou a central nuclear de Yongbyon e declarou a saída do tratado de Não-Proliferação Nuclear – assim como capacidade e meios militares, tornam uma possível intervenção militar na Coreia um “pesadelo a evitar a todo o custo”. A crise em torno do programa norte-coreano de armas nucleares e de exportação de tecnologia míssil afigura-se como um dos desafios político--estratégicos mais complexos para os EUA, e um teste crucial para os regimes de não proliferação. Este problema é ainda decisivo para a estabilidade da Península Coreana e de toda a Ásia Oriental, em particular do Nordeste Asiático, e pode representar uma séria ameaça à ordem e à segurança internacional, por via das suas múltiplas conexões com os regimes de não proliferação e os impactos que poderá ter na estratégia de outros países, qualquer que seja a evolução desta crise e as respostas para ela delineadas.