Author(s): Mendonça, José Tolentino
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.14/10178
Origin: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Author(s): Mendonça, José Tolentino
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.14/10178
Origin: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
A Reactivação de Paulo deve ser lida, claramente, como uma expressão cifrada, que procura descrever um fenómeno específico: a recente viragem politica na abordagem de Paulo que tem sido liderada não já pela teologia, mas pela filosofia e pela Teoria da Cultura. Poderíamos descrevê-lo como o impacto de um inusitado boom editorial que junta ateus e católicos, judeus e protestantes, e o extravagante lacaniano, em torno à reivindicação de Paulo. No interior deste heterogéneo e efervescente movimento, a obra de Giorgio Agamben, que Paul Ricoeur classifica como um «vigoroso trabalho», parece-nos ser a que coloca o desafio maior e mais original a uma reflexão contemporânea sobre Religião e Espaço Público.