Autor(es):
Mendonça, José Tolentino
Data: 2007
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/13153
Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Assunto(s): Bíblia; Amor; Corpo; Sexualidade; Pessoa; Ética; Metáfora de Deus
Descrição
A Bíblia não é um depósito de conceitos. A sua língua é predominantemente narrativa e poética. Quer dizer: aloja-se não na linearidade do que se define, mas na polissemia do símbolo; distancia-se do explicativo; narra, relata, adensa, adentra. Assim como a Bíblia não ambiciona falar do amor: enumera amadas e amantes, descreve gestos, refere exílios e avanços, perscruta intensidades. O texto bíblico sabe que «um corpo não deixa de ser um tecido narrativo». Os corpos são longos como histórias. São emaranhados de linguagem. «O que é o corpo de que falamos? Nós temos vários». O que é o corpo e como é entendida a sexualidade na Bíblia? E o amor? Procura-se aqui um esboço de resposta.