Autor(es):
Patrão, Ana Luísa ; Mcintyre, Teresa ; Costa, Eleonora
Data: 2015
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/33889
Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Assunto(s): Vírus da imunodeficiência adquirida/síndrome da imunodeficiência adquirida; África; Vulnerabilidade feminina; Factores psicossociais; Factores sócio‐cognitivo; Human immunodeficiency virus infection/acquired immune deficiency syndrome; Africa; Women's vulnerability; Psychosocial factors; Socio‐cognitive factors
Descrição
O vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/Sida) e uma das principais ameaças à vida humana, sendo que a vulnerabilidade da mulher é incontestável, principalmente em contextos desfavorecidos. Na África subsaariana as mulheres são as mais afetadas pelo VIH/Sida, numa proporção de infeção 4 vezes maior do que nos homens. Assim, é necessário aumentar o conhecimento dos fatores psicossociais e sociocognitivos ligados ao género, cultura e biologia que colocam a mulher em maior risco para o VIH/Sida. A literatura sugere que fatores como a vitimização, características da relação, problemas de saúde mental, história de cárcere e prostituição, nível de conhecimentos sobre a doença, crenças e competências relacionadas com a prática do sexo seguro, e a autoeficácia exercem influência sobre os comportamentos sexuais de risco para a infeção pelo VIH. A compreensão e análise destes fatores são essenciais no planeamento de estratégias interventivas mais realistas. O presente artigo apresenta uma revisão da literatura acerca dos fatores psicossociais e sociocognitivos que vulnerabilizam a mulher para o VIH/Sida, particularmente a mulher africana. São também levantadas questões de investigação que decorrem da análise da literatura neste domínio.