Autor(es):
Correia, Nuno Miguel Catela ; Alves Bernardes, Rafael ; Queirós, Paulo Joaquim Pina ; Subtil, Carlos Lousada
Data: 2025
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/48289
Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Assunto(s): Enfermagem; Enfermagem de reabilitação; Enfermeiros; Guerra colonial portuguesa; Nursing; Rehabilitation nursing; Nurses; Portuguese colonial war
Descrição
Após a Segunda Guerra Mundial, a criação da ONU influenciou movimentos de independência colonial. Portugal resistiu, enfrentando a Guerra Colonial, que influenciou o desenvolvimento da enfermagem de reabilitação. Objetivo: Analisar as práticas precursoras de enfermagem de reabilitação na Guerra Colonial Portuguesa. Metodologia: Uso do método histórico para sumula da narrativa histórica. Resultados: O desenvolvimento na saúde tornou necessário uma melhor “preparação técnica” através da criação de “Escolas Técnicas de Enfermagem”. No “curso de enfermagem e acção social colonial” eram abordados a “educação física”, “agentes físicos”. Em 1961, o quadro das tropas pára-quedistas passou a incluir enfermeiras. Também nos comandos navais das colónias, nas Alfandegas do Ultramar e nos navios de guerra da Guarda Fiscal, os enfermeiros desempenharam um papel nas “inspecções sanitárias” e colaboração com as Forças Armadas. Em 1963, o quadro de enfermagem do Hospital do Ultramar previa enfermeiros “de fisioterapia” e “especializados em ortopedia, reabilitação…”. À época, em 1964, a conjuntura sanitária conduziu à regulamentação dos Serviços de Saúde e Assistência do Ultramar, reconhecendo-se a importância da enfermagem especializada no Ultramar. Conclusão: A enfermagem de reabilitação surge em Portugal em 1965 influenciada por todo um contexto prévio a nível social e politico que criou novas necessidades de saúde.