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The contribution of simulated patients to undergraduate medical education: a pathway to educational excellence

Autor(es): Oom, Paulo

Data: 2025

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/54741

Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa

Assunto(s): Clinical competence; Competência clínica; Doentes simulados; Educação de graduação em medicina/métodos; Education, medical, undergraduate/methods; Patient simulation


Descrição

The aim of this narrative review is to explore the state of the art in using simulated patients’ methodology, highlighting its benefits and advocating for its widespread adoption as a cornerstone of excellence in training. The use of patients in undergraduate medical education is essential and recommended at an early stage of medical training. However, using real patients is accompanied by several difficulties, such as patient privacy and the unpredictability of patient conditions. Simulated patients are now an integral part of medical school faculty. They should be viewed as some of their most valuable collaborators as their spectrum of activity has been progressively expanding, and they are taking on new challenges and responsibilities. Its efficient use leads to the development of technical competence in performing procedures and the ability to make decisions about diagnosis or treatment. They are also essential in training the ability to communicate efficiently with patients and work as a team. The use of simulated patients to teach physical examination has dramatically expanded its use, with emphasis on training in gynecological or breast examination in women or genital and rectal examination in men. The possibility for the student to receive feedback from the simulated patient during or after the simulation represents a unique opportunity for the student to understand the ‘patient’s’ point of view and reflect on their limitations and opportunities for improvement. Using simulated patients in medical assessment ensures that students are exposed to the same clinical scenario and evaluated according to the same criteria. The simulated patient, acting as a performance evaluator, provides a level of reliability identical to that of clinical evaluators, enhancing the credibility of the assessment process. The development of hybrid scenarios allows the combined use of simulated patients and simulators to increase the realism of the simulation scenario. From an administrative perspective, using simulated patients in medical education involves recruitment and training, and the biggest challenge is the financial resources it requires. In the ever-evolving landscape of medical education, the use of simulated patients is no longer a mere complement to traditional teaching methods but an indispensable tool for preparing future physicians.

Este artigo de revisão narrativa procura revelar o estado na arte do contributo dos doentes simulados para a educação médica e incentivar as escolas médicas a adotar esta metodologia como um pilar essencial da formação de excelência. A utilização de doentes no ensino médico pré-graduado é considerada fundamental. No entanto, a utilização de doentes reais é acompanhada por diversas dificuldades, como as relacionadas com a sua privacidade e a grande variedade de apresentações clínicas. Os doentes simulados são atualmente parte integrante do corpo docente das faculdades de medicina e devem ser encarados como sendo dos seus colaboradores mais valiosos. O seu espectro de atuação tem vindo progressivamente a alargar-se, assumindo novos desafios e responsabilidades. A sua utilização conduz de uma forma eficiente ao desenvolvimento de competência técnica no desempenho de procedimentos e na capacidade de tomar decisões sobre o diagnóstico ou tratamento. Igualmente são imprescindíveis no treino da capacidade de comunicar com os doentes e na capacidade de trabalhar em equipa. A utilização de doentes simulados para o ensino do exame físico, veio expandir enormemente a sua utilização, com destaque para o treino do exame ginecológico ou da mama na mulher ou do exame genital e rectal no homem. A possibilidade de o aluno receber feedback do doente simulado durante ou após a simulação representa uma oportunidade única de o aluno se aperceber do ponto de vista do ‘doente’ e de poder refletir sobre as suas limitações e oportunidades de melhoria. A utilização de doentes simulados na avaliação médica permite igualmente comparações adequadas de diversos alunos. Em determinados casos é o próprio doente simulado que desempenha o papel de avaliador, com uma fiabilidade idêntica à de avaliadores clínicos, de que resulta uma maior credibilidade do processo de avaliação. O desenvolvimento de cenários híbridos permite o uso combinado de doentes simulados e simuladores com o objetivo de aumentar o realismo do cenário de simulação. Do ponto de vista administrativo, a utilização de doentes simulados no ensino médico envolve múltiplas atividades sendo o maior desafio para a sua implementação os recursos financeiros necessários. A adoção da metodologia de doentes simulados é hoje uma ferramenta fundamental e indispensável para o treino dos futuros médicos.

Tipo de Documento Artigo de revisão
Idioma Inglês
Contribuidor(es) Veritati
Licença CC
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