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Diferenças raciais entre pacientes com esclerose glomerular focal e glomerulonefrite membranoproliferativa residentes no estado da Bahia

Author(s): Lopes, Antonio Alberto da Silva ; Martinelli, R. P. ; Silveira, M. A. ; Rocha, H. ; Lopes, Antonio Alberto da Silva ; Martinelli, R. P. ; Silveira, M. A. ; Rocha, H.

Date: 2013

Origin: Oasisbr

Subject(s): Raça; Negros; Glomerulonefrite; Esquistossomose


Description

p. 115-120

Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-08-08T18:56:49Z No. of bitstreams: 1 2222222222222.pdf: 40583 bytes, checksum: 1c78fc268cb9221d750f92a404bf47c0 (MD5)

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RESUMO - OBJETIVO: Avaliar a relação entre raça e tipo histológico de glomerulonefrite, levando em consideração idade, sexo e presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes do Serviço de Nefrologia da Universidade Federal da Bahia, 80 com esclerose glomerular focal (EGF) e 50 com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) foram comparados quanto à distribuição dos tipos raciais (negro, mulato, branco). Pacientes com lupus eritematoso sistêmico ou qualquer outro tipo de doença auto-imune não foram incluídos na presente análise. Comparações ajustadas foram feitas através do método de Mantel-Haenszel e de um modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Raça foi significantemente associada com o tipo histológico; a relação entre o número de negros ou mulatos e o número de brancos foi aproximadamente 2,4 vezes maior (odds ratio=2,43; IC 95%=1,09-5,45) em pacientes com EGF do que em pacientes com GNMP. Esta associação entre raça e tipo histológico foi independente da idade, do sexo e da presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose. No modelo de regressão logística múltipla, raça foi significativamente (p=0,037) associada com o tipo histológico (odds ratio=2,54; IC 95%=1,06-6,06). CONCLUSÃO: A maior freqüência de negros e mulatos no grupo EGF nesta amostra de pacientes da Bahia é consistente com os achados de estudos realizados nos Estados Unidos. Os dados apoiam a possibilidade de uma relação entre descendência africana e susceptibilidade aumentada para EGF, independente da idade, do sexo e do diagnóstico de esquistossomose. A identificação dos mecanismos que determinam esta diferença racial representa uma importante questão para futuras investigações.

São Paulo

Document Type Journal article
Language Portuguese
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