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Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008

Autor(es): Lima, Marina Guimarães ; Santos, Rejane Ferreira Reis dos ; Barbosa, Guilherme José Antonini ; Ribeiro, Guilherme de Sousa ; Lima, Marina Guimarães ; Santos, Rejane Ferreira Reis dos ; Barbosa, Guilherme José Antonini ; Ribeiro, Guilherme de Sousa

Data: 2014

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Sífilis Congênita; Epidemiologia; Incidência; Fatores de Risco; Congenital Syphilis; Epidemiology; Incidence; Risk Factors


Descrição

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A sífilis congênita permanece como um problema de saúde pública no Brasil. Este estudo busca descrever a evolução da incidência da sífilis congênita em Belo Horizonte entre 2001 e 2008 e determinar fatores de risco associados ao diagnóstico da doença. Os dados sobre os casos de sífilis congênita e sobre a população de nascidos vivos foram obtidos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), respectivamente. Análise de regressão logística multivariada utilizou a população de nascidos vivos como grupo de referência para identificar fatores de risco independentes para sífilis congênita. A incidência anual da sífilis congênita apresentou uma tendência crescente, de 0,9 para 1,6 casos por 1.000 nascidos vivos entre 2001 e 2008. Fatores de risco independentes para sífilis congênita incluíram: escolaridade materna < 8 anos (OR: 1,3; IC 95%: 1,2-1,4), cor materna parda ou negra (2,1; 1,5-2,8) e a ausência de realização de pré-natal (11,4; 8,5-15,4). A forte associação entre ausência de pré natal e ocorrência de sífilis congênita indica que a universalização do pré-natal é crucial para o controle deste agravo. O efetivo controle do agravo no Brasil dependerá também de ações para reduzir as iniquidades sociais em saúde.

Rio de Janeiro

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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