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Indicadores de efetividade da vigilância epidemiológica para paralisias flácidas agudas no Brasil de 1990 a 2000

Autor(es): Rocha, Eduardo Souza Teixeira ; Tavares-Neto, José ; Rocha, Eduardo Souza Teixeira ; Tavares-Neto, José

Data: 2014

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Poliomielite; Vigilância epidemiológica; Indicadores de qualidade em assistência à saúde; Brasil


Descrição

Texto completo: acesso restrito. p. 325-333

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OBJETIVOS: Descrever e comparar os indicadores de qualidade de vigilância epidemiológica para paralisias flácidas agudas nos períodos pré (1990 a 1994) e pós-certificação (1995 a 2000) do Brasil como zona livre da poliomielite. MÉTODOS: Foram consideradas as seguintes variáveis: prevalência mínima (notificação >= 1 caso em 100 000 indivíduos com menos de 15 anos de idade), notificação negativa (ausência de casos informada semanalmente por no mínimo 80% das unidades notificadoras em cada região), tempo de investigação do caso (investigação de 80% ou mais dos casos notificados de paralisias flácidas agudas até 48 horas depois da notificação) e investigação diagnóstica (coleta de duas amostras de fezes para cultura viral nas 2 semanas seguintes ao início da deficiência motora em 80% ou mais dos casos de paralisias flácidas agudas). Os resultados foram classificados como adequados se fossem iguais ou superiores ao valor considerado como efetivo, ou como inadequados se estivessem abaixo desse valor. Foi calculada a razão percentual de valores adequados alcançados em cada unidade federada em cada ano, para cada pesríodo do estudo. Também foram apresentadas as médias finais por período, unidade e região. RESULTADOS: Considerando os resultados para o Brasil como um todo, o indicador de prevalência mínima apresentou redução de 1,3 para 0,9 por 100 000 menores de 15 anos no período pós-certificação, mas a diferença não foi significativa (P > 0,08). A notificação negativa manteve valores médios adequados nos dois períodos (87 e 84%), mas a razão percentual de efetividade foi 6,6% menor no período pós-certificação (P > 0,21). O tempo de investigação de casos de paralisia flácida aguda melhorou sua efetividade em 10,9% (P > 0,06) no período pós-certificação. A coleta de fezes permaneceu inadequada nos dois períodos (54 e 52%). CONCLUSÕES: Apesar da ausência de casos autóctones de poliomielite por vírus selvagem no Brasil no período pós-certificação, são ainda desfavoráveis os indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica, o que pode retardar a detecção e investigação de casos de paralisias flácidas agudas e comprometer o programa de erradicação global da poliomielite. As novas estratégias de informação que estão sendo disponibilizadas para o sistema de saúde do Brasil poderão promover uma melhora na efetividade do programa nacional de controle da poliomielite.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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