Autor(es):
Pereira, Susan M. ; Dantas, Odimariles Maria Souza ; Ximenes, Ricardo Arraes de Alencar ; Barreto, Mauricio Lima ; Pereira, Susan M. ; Dantas, Odimariles Maria Souza ; Ximenes, Ricardo Arraes de Alencar ; Barreto, Mauricio Lima
Data: 2011
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Tuberculose, prevenção e controle; Tuberculosis, prevention & control; Vacina BCG, provisão e distribuição; Vacina BCG, história; Programas de imunização; Revisão [Tipo de Publicação]; BCG Vaccine, supply & distribution; Immunization programs; Review [Publication Type]
Descrição
p. 59-66
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2011-08-14T14:02:01Z No. of bitstreams: 1 6492.pdf: 179218 bytes, checksum: e721eeffed70a7b18da64b6958fb3af3 (MD5)
Made available in DSpace on 2011-08-14T14:02:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6492.pdf: 179218 bytes, checksum: e721eeffed70a7b18da64b6958fb3af3 (MD5) Previous issue date: 2007
OBJETIVO: A vacina BCG é utilizada desde 1921, embora ainda apresente controvérsias e aspectos não esclarecidos. O objetivo do artigo foi analisar aspectos relacionados ao efeito protetor da primeira e segunda doses da vacina BCG e as políticas de vacinação adotadas. MÉTODOS: Foi realizada revisão sistemática da literatura publicada em inglês e espanhol, abrangendo o período compreendido entre 1948 e 2006, na base PubMed. Os principais descritores utilizados foram BCG vaccine, BCG effi cacy, BCG e tuberculosis. Os estudos foram agrupados por tipo de desenho, apresentando-se separadamente os principais resultados de ensaios clínicos, estudos de caso-controle e metanálises. RESULTADOS: O efeito protetor da primeira dose da vacina BCG contra a tuberculose na forma miliar ou na meningite é elevado. No entanto, os resultados são discordantes em relação à forma pulmonar, variando de ausência de efeito a níveis próximos a 80%. Estão sendo conduzidas pesquisas sobre novas vacinas candidatas a substituir a BCG ou serem utilizadas como reforço. CONCLUSÕES: Há evidências de que a segunda dose da BCG não aumenta o seu efeito protetor. Apesar de seus limites e da expectativa futura de nova vacina para tuberculose, a vacina BCG mantém-se como importante instrumento no controle dos efeitos danosos da doença, sobretudo em países com taxas de incidência médias e elevadas.