Author(s):
Barbosa, Paulo José Bastos ; Lessa, Ines ; Almeida Filho, Naomar Monteiro de ; Magalhães, Lucélia Batista N. Cunha ; Araújo, Jenny ; Barbosa, Paulo José Bastos ; Lessa, Ines ; Almeida Filho, Naomar Monteiro de ; Magalhães, Lucélia Batista N. Cunha ; Araújo, Jenny
Date: 2011
Origin: Oasisbr
Subject(s): síndrome metabólica,; prevalência,; cor,; pele,; população,; Salvador (BA),; Brasil.; metabolic syndrome;; prevalence;; color;; skin;; population;; Salvador (BA);; Brazil.
Description
p.34-40
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Fundamento: A síndrome metabólica tem uma elevada prevalência em diferentes partes do mundo, com variações entre diferentes grupos étnicos. Objetivo: Este estudo pretende explorar a influência da cor de pele auto-referida sobre a prevalência da SM. Métodos: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional em Salvador, Brasil. Utilizou-se auto-definição de cor de pele (branca, parda e negra) e o critério de SM do ATP-III. Foi usado o quiquadrado para tendência a fim de analisar gradiente das prevalências entre os grupos e a regressão logística para análises de associações. Resultados: A prevalência geral da SM, ajustada por variáveis potencialmente confundidoras, não diferiu entre brancos (23,3%), pardos (23,3%) e negros (23,4%,). A análise por sexo mostrou entre os homens redução da prevalência da SM dos brancos, 26,2% IC95%(20,7-31,7), em comparação aos negros, 17,5% IC95% (12,3-22,8), e uma prevalência intermediária entre os pardos, 21,9% IC95% (18,6 - 25,1), p tend= 0,002. Entre as mulheres, a tendência foi inversa, maior nas negras, 27,0% IC95% (22,2-31,8), e menor nas brancas, 20,5% IC95%(15,6-25,4), p tend= 0,02. Na análise multivariada da associação entre cor de pele e SM (branco=grupo de referência), a cor negra entre os homens foi fator de proteção, razão de prevalência (RP)= 0,60 (0,36 – 0,97), enquanto que nas mulheres tendeu a ser fator de risco, RP= 1,3333 (0,94 – 1,78). Conclusão: A prevalência da SM variou em função da cor de pele de modo inverso entre homens e mulheres. Ser negro foi fator de proteção entre homens e de risco nas mulheres. (Arq Bras Cardiol 2010; 94(1):34-40)