Document details

Diferenças raciais entre pacientes com esclerose glomerular focal e glomerulonefrite membranoproliferativa residentes no estado da Bahia

Author(s): Lopes, Antonio Alberto da Silva ; Martinelli, Reinaldo Pessôa ; Silveira, Marco Antonio Santos ; Rocha, Heonir de Jesus Pereira da ; Lopes, Antonio Alberto da Silva ; Martinelli, Reinaldo Pessôa ; Silveira, Marco Antonio Santos ; Rocha, Heonir de Jesus Pereira da

Date: 2011

Origin: Oasisbr

Subject(s): Raça; Negros; Glomerulonefrite; Esquistossomose; Black; Glomerulonefritis; Schistosomiasis


Description

p. 115-20

Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2011-09-29T14:48:11Z No. of bitstreams: 1 1675.pdf: 40583 bytes, checksum: 1c78fc268cb9221d750f92a404bf47c0 (MD5)

Made available in DSpace on 2011-09-29T14:48:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1675.pdf: 40583 bytes, checksum: 1c78fc268cb9221d750f92a404bf47c0 (MD5) Previous issue date: 1999

OBJETIVO. Avaliar a relação entre raça e tipo histológico de glomerulonefrite, levando em consideração idade, sexo e presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. MATERIAL E MÉTODOS. Pacientes do Serviço de Nefrologia da Universidade Federal da Bahia, 80 com esclerose glomerular focal (EGF) e 50 com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) foram comparados quanto à distribuição dos tipos raciais (negro, mulato, branco). Pacientes com lupus eritematoso sistêmico ou qualquer outro tipo de doença auto-imune não foram incluídos na presente análise. Comparações ajustadas foram feitas através do método de Mantel-Haenszel e de um modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS. Raça foi significantemente associada com o tipo histológico; a relação entre o número de negros ou mulatos e o número de brancos foi aproximadamente 2,4 vezes maior (odds ratio=2,43; IC 95%=1,09-5,45) em pacientes com EGF do que em pacientes com GNMP. Esta associação entre raça e tipo histológico foi independente da idade, do sexo e da presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose. No modelo de regressão logística múltipla, raça foi significativamente (p=0,037) associada com o tipo histológico (odds ratio=2,54; IC 95%=1,06-6,06). CONCLUSÃO. A maior freqüência de negros e mulatos no grupo EGF nesta amostra de pacientes da Bahia é consistente com os achados de estudos realizados nos Estados Unidos. Os dados apoiam a possibilidade de uma relação entre descendência africana e susceptibilidade aumentada para EGF, independente da idade, do sexo e do diagnóstico de esquistossomose. A identificação dos mecanismos que determinam esta diferença racial representa uma importante questão para futuras investigações.

Document Type Journal article
Language Portuguese
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents