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Estudo epidemiológico e de associação do polimorfismo do gene PDCD1 à Artrite Reumatóide e ao Lúpus Eritematoso Sistêmico em Santa Catarina

Autor(es): Canto, Luisa Matos do

Data: 2015

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Artrite Reumatóide; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Programmed cell death I; polimorfismos


Descrição

TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.

Doenças autoimunes sistêmicas, como a Artrite Reumatóide (AR) e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), são de etiologia complexa e caracterizamse por alterações na resposta inflamatória e processos autoimunes comprometidos, no entanto, os mecanismos que as determinam são ainda desconhecidos. É possível que a ativação dos linfócitos, governada por sinais imunoestimulatórios e imunoinibitórios recebidos por seus receptores de superfície, inicie a quebra de tolerância e predisponha o paciente ao desenvolvimento destas manifestações. Uma das moléculas coestimulatórias estudada possui um polimorfismo de um único nucleotídeo (SNP), G>A, reportado como fator de risco para ambas as doenças. O alelo A do SNP PD1.3 do gene PDCD1 altera o sítio de ligação de um fator de transcrição, localizado em um promotor intrônico, sugerindo um mecanismo que pode contribuir para o desenvolvimento da autoimunidade. Por isso, os objetivos do trabalho foram averiguar as frequências alélicas e genotípicas do polimorfismo citado e investigar a associação do mesmo a AR e ao LES, em estudo casocontrole. Para tal, foram coletadas amostras de sangue periférico de indivíduos controle (n = 128) e casos, LES (n = 95) e AR (n = 87) e utilizou-se a técnica PCR-RFLP para identificação da variabilidade. Os genótipos do grupo controle encontram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg, ao contrário dos grupos de pacientes. As frequências do alelo A encontradas para controles, LES e AR foi de 0,078, 0,095 e 0,115, respectivamente. Para o alelo G, as frequências observadas foram de 0,922, 0,905 e 0,885 para controles, LES e AR. Esses dados mostram-se semelhantes aos observados para população européia nãohispânica. Os estudos de associação não mostraram nenhuma relação estatísticamente significativa entre os alelos ou os genótipos e as doenças estudadas. No entanto, uma associação do alelo A do polimorfismo desse SNP a pacientes com AR foi verificada (OR = 5,118, IC 95% = 1,324 – 23,145, p = 0,013). Muitos dos resultados obtidos indicam possíveis associações, não comprovadas estatisticamente por este estudo.

Tipo de Documento Monografia de licenciatura
Idioma Português
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