Autor(es):
Vaz de Almeida, Cristina ; Ribeiro Nunes, José ; Rocha, Amélia ; Dias, Ana Isabel ; Marinho, Bruno ; Maia, Carla ; Botelho, Carlos ; Fagundes, Cláudia ; Costa, Cristina ; Gomes, Cristina ; Pinto, Cristina ; Leite, Diana ; Pereira, Elisabete ; Castro, Fabiana ; Miranda, Filipa ; Pereira da Silva, Francisco ; Queirós, Helena ; Fernandes, Idalina ; Rocha, João ; Simas, João ; Moreira, Joaquim ; Brandão, Jorge ; Soares, Licínio ; Guimarães, Luciana ; Pinto, Mara ; Pinto, Maria Filomena ; Gonçalves, Maria Irene ; Pires, Mário ; Machado, Miguel ; Sousa, Miguel ; Aires, Paula ; Reis, Paulo ; Ferreira, Pedro Luís ; Palma, Pedro ; Araújo, Rita ; Ferraz, Rita Veiga ; Leão, Rosa ; Magalhães, Sandra ; Camões, Sara ; Couto, Sílvia ; Santos, Sónia ; Lira, Susana ; Araújo, Tiago ; Marques, Vânia
Data: 2022
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/28390
Origem: Repositório da Universidade de Lisboa
Descrição
O CHTS pretende e ambiciona na literacia em saúde, na vertente do cidadão, que haja mais igualdades em saúde e que, este cidadão perante a necessidade de tomar decisões de forma autónoma (muitas vezes de elevada complexidade), sobre a promoção de saúde, prevenção das doenças ou seu tratamento, esteja informado e com conhecimentos para o fazer. Pretende que o cidadão seja capaz de obter melhor acesso aos cuidados de saúde, usar e usufruir da forma mais adequada e, de forma intencional e consciente, possa obter os maiores benefíciospara a manutenção do seu estado de saúde. A OMS, define Literacia em Saúde como “o grau em que os indivíduos têm a capacidade de obter, processar e entender as informações básicas de saúde para utilizarem os serviços e tomarem decisões adequadas de saúde”, ou seja, a literacia em saúde contempla um conjunto de conhecimentos, atitudes, habilidades e até competências que capacitam a pessoa no acesso, compreensão das informações para que possa avaliar de forma critica a sua relevância no uso responsável desse conhecimento. Foi, neste contexto, que surgiu no CHTS uma nova ótica de leitura e de intervenção das suas equipas multidisciplinares, na consecução de projetos e ações que visam reforçar os níveis de literacia, de forma multidimensional e colaborativa, aproximando-se cada vez mais da centralidade no cidadão, bem como de uma maior eficiência e eficácia dos serviços, qualidade assistencial e satisfação do cidadão e profissional. Deve-se muito à capacidade dos profissionais de saúde, mesmo com diferenças de uns para outros, em identificar as necessidades das pessoas, em estarem disponíveis para promover mudança, a avaliar diariamente o nível de compreensão, capacidades para realizar tarefas prescritas, motivação e nível de mudança comportamental do cidadão, tendo em conta a sua idade e o seu estado de saúde. José Ribeiro Nunes, Enf. Diretor, Prefácio