Author(s): Lenehan, Sophie
Date: 2024
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/98598
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Rubus sp.; remontante; horas de frio; fenologia; qualidade; remontant; cold storage; phenology; quality
Mestrado em Engenharia Agronómica / Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa
As tecnologias de produção permitem aos produtores de amora serem competitivos num mercado global cada vez mais exigente. A produção com long-canes de amora (lançamentos de segundo ano tratados pelo frio) em túneis altos de plástico permite a obtenção de elevadas produções e a entrada no mercado em momentos cruciais para maximizar os lucros. Este estudo teve como objetivo compreender a resposta morfológica e produtiva de duas famílias distintas de amora, de origem seminal, a diferentes tempos de armazenamento em frio. Lançamentos do ano de duas famílias, uma não remontante (A7) e uma remontante (A8), foram submetidas a 3 durações distintas de armazenamento em câmaras frigoríficas (F1 - 1300 h; F2 - 2000 h; F3 - 2700 h), a uma temperatura de 3 °C e humidade relativa de 92%. As plantas foram todas colocadas nas câmaras frigoríficas a 12 de janeiro de 2023 e retiradas em três datas diferentes (21 de março, 19 de abril e 16 de maio de 2023). Após a saída do frio, foram dispostas aleatoriamente no campo sob túneis de plástico, em lotes de 18 plantas por repetição (3 repetições por tratamento), totalizando 324 plantas avaliadas. No decorrer do ciclo produtivo realizou-se uma avaliação fenológica semanal até ao estádio de fruto maduro, procedeu-se à caraterização morfológica e à avaliação quantitativa e qualitativa da produção. Os resultados revelam que as famílias respondem de forma diferente aos tratamentos, sendo F1 o melhor tratamento para A7 (com 88,1 frutos colhidos por planta, com peso médio de 3,55 g) e F2 o melhor para A8 (com 97,8 frutos e um peso de 3,45 g). Os tratamentos de frio não influenciaram a qualidade dos frutos. Esta investigação pode ajudar os produtores a tomar decisões na programação do tempo de armazenamento em câmara frigorífica, bem como a obter melhores rendimentos.
Production technologies allow blackberry growers to be competitive in an increasingly demanding global market. The production of long-cane blackberries (second year canes treated by artificial cold) under plastic high tunnels allows producers to achieve high yields and enter in the market at crucial times to maximize profits. The aim of this study was to understand the morphological and productive response of two different blackberry families of seminal origin to different cold storage times. Longcanes from two families, one non-remontant (A7) and one remontant (A8), were subjected to 3 different storage durations in cold rooms (F1 - 1300 h; F2 - 2000 h; F3 - 2700 h), at a temperature of 3 °C and relative humidity of 92%. The plants were all placed in the cold rooms on 12th January 2023 and removed on three different dates (21st March, 19th April and 16th May, 2023). After coming out of the cold, they were randomly placed in the field under plastic tunnels, in batches of 18 plants per repetition (3 repetitions per treatment), totaling 324 plants evaluated. Over the course of the production cycle, a weekly evaluation of phenology was carried out until the mature fruit stage, morphological characterization and quantitative and qualitative assessment of production. The results show that the families responded differently to the treatments, with F1 being the best treatment for A7 (with 88.1 fruits harvested per plant and an average weight of 3.55 g per fruit) and F2 the best for A8 (with 97.8 fruits and a weight of 3.45 g). The cold treatments did not influence fruit quality. This research can help producers make decisions when scheduling cold storage time, as well as obtaining better yields.
