A arquitetura enquanto objeto de exposição e forma de expressão : o limite entre a arquitetura e a instalação artística

• Author(s): Henriques, Tatiana Rodrigues, 1991-
• Date: 2017
• Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/2705
• Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
• Subject(s): Arte e arquitectura; Instalações (Arte); Edificios para exposições
• Document Type: Master thesis
• Language: Portuguese

Description

Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2016

Exame público realizado em 19 de Janeiro de 2017

Vivendo a arquitetura cada vez mais do poder da imagem, é fundamental tentar perceber a importância de todos os fatores que a compõem, que tornam a perceção da experiência arquitetónica algo único, que apela a todos os sentidos. Assim, iremos focar um aspeto específico, que pensamos ter grande importância para a experiência arquitetónica: a expressão do espaço que envolve o fruidor, que tomou uma nova proporção na instalação artística aproximando-se assim do espaço arquitetónico, tendo o corpo e o espaço como um elemento que os relaciona. No desenrolar da nossa dissertação, exploramos como as obras de arte e os projetos arquitetónicos operaram enquanto lugar de intercambio entre sujeitos – artistas e arquitetos, produtores e usuários, espectadores e ocupantes – obras manifesto que demonstram as suas ideias e conceitos através da expressão artística. Aqui, as questões do manifesto introduzem as questões das instalações artísticas que, por conseguinte, afirmam questões da arquitetura. Deste modo, fazemos um enquadramento teórico dos conceitos que estão inerentes à experiência humana na arquitetura e questionamos onde se pode exatamente encontrar esse “limite”, percebendo como estes espaços se desenvolveram ao longo do século XX e início do século XXI. Os casos de estudo servem precisamente para exemplificar momentos nos quais se exploram estes espaços, tornando-os, em muitos casos, o foco da sua “arquitetura”, exatamente por oferecerem qualidades espaciais, que tornam este tipo de espaço particular e único, servindo, em determinados momentos como manifestos à cultura vigente.