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A eficácia do milnaciprano em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior não respondedores ao tratamento com ISRSs: um estudo aberto de 12 semanas

Autor(es): Fleck, Marcelo P. ; Moreno, Ricardo ; Andrade, Arthur G. ; Bottino, Cássio M. C. ; Kerr-Corrêa, Florence [UNESP]

Data: 2014

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11449/12397

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Minalciprano; remissão; depressão maior; qualidade de vida; Minalcipran; remission; maor depression; quality of life


Descrição

Submitted by Guilherme Lemeszenski (guilherme@nead.unesp.br) on 2013-08-22T18:54:09Z No. of bitstreams: 1 S0101-60832010000600001.pdf: 260210 bytes, checksum: 2cedf1aa397e6e6bb51947c64786d8fe (MD5)

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CONTEXTO: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia do milnaciprano em pacientes ambulatoriais com depressão maior grave que não respondem em tempo e em dosagem adequados à terapia com ISRSs. MÉTODOS: Um estudo aberto multicêntrico com a duração de 12 semanas foi elaborado para avaliar a eficácia do milnaciprano após falha em um experimento com ISRS. Remissão completa (HAMD-17 < 8) foi o desfecho principal. Os desfechos secundários foram resposta (HAM > 50%), CGI e avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-Bref). RESULTADOS: O escore HAMD-17 médio da amostra foi de 27 (7,2). As taxas de remissão com o milnaciprano foram de 17,5%, e as de resposta, 61,3%. Na linha de base, 70,9% dos pacientes foram classificados como gravemente sintomáticos. Ao final do tratamento, 48,1% dos pacientes foram classificados como normais assintomáticos ou sintomáticos limítrofes e 20,2% eram moderadamente sintomáticos. Além disso, os quatro domínios do WHOQOL-Bref, um instrumento genérico de mensuração de qualidade de vida, apresentou diferenças clínicas e estatísticas: CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o milnaciprano é uma possível opção para pacientes que não respondem a ISRSs. Uma vez que não há evidências na literatura de um antidepressivo que seja a melhor opção quando um ISRS falha, o uso do milnaciprano deveria ser considerado em casos de pacientes com depressão severa.

BACKGROUND: The objective of this study is to evaluate the efficacy of milnacipran in outpatients experiencing severe MDD non-respondent to adequate time and dosing of SSRI therapy. METHODS: A 12 week multi-centric study open study was designed to evaluate the efficacy of milnacipran after a SRRI trial failure. Complete remission (HAMD-17 < 8) was the principal outcome. Secondary outcomes were response (HAM > 50%), CGI and quality of life measure (WHOQOL-Bref). RESULTS: The mean HAMD-17 score of the sample was 27 (7.2). The remission rates for minalcipran were 17.5% and response 61.3%. At baseline, 70.9% of the patients were markedly or severely ill. At treatment end, 48.1% of the patients were normal asymptomatic or borderline and 20.2% were mildly ill. Also, the four domains of WHOQOL-Bref, a generic instrument of Quality of Life, presented statistical and clinical differences. DISCUSSION: Our findings suggest that milnacipran is a possible option to be used in patients that were non-respondents to SSRIs. Since there is no evidence in literature that one single antidepressant is the best second step when an SSRI fail, milnacipran should be considered in the case of severe depressed patients.

UFRGS Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal

HC-FMUSP Instituto e Departamento de Psiquiatria

FMUSP Departamento de Psiquiatria

FMUSP Instituto e Departamento de Psiquiatria

Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu

Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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