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Vivendo com HIV/AIDS: estudos da ocorrência de discrimição nos serviços de saúde

Autor(es): Lelis, Ricardo Takeda [UNESP] ; Garbin, Cléa Adas Saliba [UNESP] ; Garbin, Artênio José Isper [UNESP] ; Soares, Gabriella Barreto [UNESP]

Data: 2016

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11449/133356

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Síndrome de imunodeficiência adquirida; Discriminação; Pacientes; Soropositividade para o HIV; Bioética; Acquired immunodeficiency syndrome; Discrimination; Patients; HIV; Seropositivity; Bioethics


Descrição

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Introdução: A discriminação vivenciada pelas pessoas com Human Immunodeficiency Virus (HIV)/Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), não apenas por parte da sociedade, mas também por profissionais de saúde, é um dos grandes problemas observado com relação à epidemia. Objetivo: Verificar e analisar a ocorrência de atitudes discriminatórias na assistência à saúde de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Métodos: Realizou-se um estudo seccional exploratório, com a participação de 68 pessoas vivendo com HIV/AIDS em quatro municípios brasileiros. Os sujeitos da pesquisa, após consentimento livre e esclarecido, responderam a questionários autoadministrados contendo perguntas abertas e fechadas, abrangendo o tema proposto. Resultados: 41,2% do total de participantes, pessoas HIV+, afirmaram terem sido discriminadas por profissionais de saúde. Dentre as situações discriminatórias vivenciadas pelos portadores do HIV, em 34,2% estavam envolvidos os profissionais de Enfermagem, em 34,2% os cirurgiões-dentistas e em 31,6% os médicos. Das pessoas que sofreram discriminação, 78,6% afirmaram terem sido discriminadas no serviço público de saúde. Conclusão: A ocorrência de discriminação na assistência à saúde de pessoas com HIV/AIDS foi elevada, tendo acontecido em sua grande maioria no serviço público de saúde. É necessária a instituição de estratégias que visem à humanizar o atendimento a esses pacientes.

Introduction: The discrimination experienced by people with HIV / AIDS, not only by society but also by health professionals is one of the major problems observed relative the epidemic. Objective: To verify and to analyze the occurrence of discriminatory attitudes in the assistance to the health of people living with HIV/AIDS. Methods: It was a quantitative research was carried out with the participation of sixty-eight HIV-positive individuals from four Brazilian cities. The participants answered auto-administrate questionnaires that contained open and closed questions including the considered subject. Results: 41.2% of the total participants, HIV + people, said they had been discriminated against by health professionals. Among the discriminatory situations experienced by HIV patients, 34.2% nursing professionals were involved, in 34.2% dentists and in 31.6% doctors were involved. Those who have suffered discrimination, 78.6% said they had been discriminated against in public health service. Conclusion: The occurrence of discrimination in the assistance to the health of HIV-positive patients was high. The majority of discrimination situations occurred in the public health service. It is necessary the institution of strategies aiming at human attendance to these patients.

Universidade Estadual Paulista, Departamento de Odontologia Infantil e Social, Faculdade de Odontologia de Araçatuba

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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