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O descarte de lixo por profissionais da saúde e seu impacto sobre o meio ambiente


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A geração de resíduos resultantes das atividades humanas é atualmente um grande desafio enfrentado pelos administradores públicos, pois o descarte inadequado pode expor o meio ambiente e colocar toda a população em risco. Os resíduos de serviços de saúde (RSS) gerados em unidades de saúde, também podem transmitir doenças e contaminar o meio ambiente. Por isso é importante que os profissionais de saúde e os envolvidos no processo de descarte conheçam o correto manejo dos resíduos. Este trabalho tem como principal objetivo relatar as ações do Projeto "O descarte do lixo por profissionais da saúde e seu impacto sobre o meio ambiente", existente desde 2008. Este projeto tem como ponto fundamental a preservação do meio ambiente, onde se verificou o gerenciamento dos RSS desde o descarte interno até a disposição final desses resíduos. Nesses cinco anos de funcionamento do projeto, procurou-se orientar todos os profissionais da unidade de saúde dos 17 municípios atendidos, onde foram realizadas as observações e orientação de todos envolvidos no descarte do RSS. O coordenador do projeto e os alunos voluntários participam de reuniões semanais para planejamento das ações e estudos dirigidos sobre o tema. Após essa etapa e autorização do secretário da saúde, iniciam-se as visitas nas Unidades de Saúde para estudo observacional. Durante a execução do projeto são realizadas oficinas para discussão dos problemas observados pelos alunos e relatados pelos profissionais de saúde, para que se possa orientá-los a eliminar ou minimizar as ocorrências de risco. São confeccionados manuais e folders explicativos, que visam esclarecer as normas de descarte de RSS. O projeto envolve a participação dos alunos de Graduação e Pós-Graduação da FOA, docentes, gestores, profissionais de saúde, secretários municipais. Pudemos verificar que a maioria dos profissionais que trabalhavam nas unidades de saúde não tinha qualquer conhecimento sobre o plano de gerenciamento de resíduos. Verificou-se que grande parte das unidades de saúde visitadas até o momento não apresentaram recipientes corretos e as embalagens raramente possuíam informações quanto ao tipo de resíduo presente e o local onde foi gerado. Poucas unidades possuíam locais adequados para armazenamento externo e a coleta na maioria das vezes ocorria apenas uma vez por semana. A coleta externa dos RSS apresentou grandes deficiências por falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Os municípios não apresentaram nenhum tratamento e nem disposição final para os resíduos de saúde, deixando ao cargo de empresas terceirizadas, as quais faziam o transporte a destinação final e tratamento final dos RSS.

Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Odontologia Infantil e Social, Faculdade de Odontologia de Araçatuba

Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Odontologia Infantil e Social, Faculdade de Odontologia de Araçatuba

Document Type Other
Language Portuguese
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