Author(s):
Andrade, Ursulla Vilella ; Oliveira, Sandra Maria Do Valle Leone De ; Chang, Marilene Rodrigues ; Pereira, Edy Firmina ; Marques, Ana Paula Da Costa ; Carvalho, Lidia Raquel De ; Mendes, Rinaldo Poncio ; Paniago, Anamaria Mello Miranda
Date: 2019
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11449/183789
Origin: Oasisbr
Subject(s): Paracoccidioidomicose; Cooperação e adesão ao tratamento; perda de seguimento; micoses; Paracoccidioidomycosis; Treatment adherence and compliance; loss to follow-up; mycoses
Description
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RESUMOObjetivo: Avaliar a adesão ao tratamento de paracoccidioidomicose.Métodos: Estudo conduzido com 188 pacientes com paracoccidioidomicose atendidos em um hospital terciário na Região Centro-Oeste do Brasil, de 2000 a 2010, para avaliar adesão ao tratamento. Foram considerados aderentes pacientes que tiveram o seguinte critério: retiraram os medicamentos na farmácia e autorrelataram a utilização de, no mínimo, 80% de dispensação dos antifúngicos prescritos na última consulta.Resultados: A maioria dos pacientes era homem (95,7%), tinha a forma crônica da doença (94,2%) e foi tratada com sulfametoxazol/trimetropim (86,2%). Apenas 44,6% dos pacientes aderiram ao tratamento. A maior perda de seguimento foi observada nos primeiros 4 meses de tratamento (p < 0,02). Adesão ao tratamento foi maior em pacientes com do que sem envolvimento pulmonar (RC: 2,986; IC95% 1,351-6,6599) e maior para os pacientes com do que sem tuberculose associada (RC 2,763; IC95% 1,004-7,604).Conclusões: A adesão ao tratamento da paracoccidioidomicose foi baixa e os primeiros 4 meses constituíram o período com maior evasão. Pacientes com envolvimento paracocidióidico pulmonar ou tuberculose associada revelaram maior adesão ao tratamento da paracoccidioidomicose.
ABSTRACTObjective: To evaluate the treatment compliance of patients with paracoccidioidomycosis.Methods: We studied 188 patients with paracoccidioidomycosis admitted to a tertiary referral hospital in the Central-West Region of Brazil from 2000 to 2010, to assess their compliance to treatment. In order to be considered compliant, patients needed to present two established criteria: (1) receive medicines from the pharmacy, and (2) achieve a self-reported utilization of at least 80% of the dispensed antifungal compounds prescribed since their previous appointment.Results: Most patients were male (95.7%), had the chronic form of the disease (94.2%), and were treated with cotrimoxazole (86.2%). Only 44.6% of patients were treatment compliant. The highest loss to follow-up was observed in the first 4 months of treatment (p < 0.02). Treatment compliance was higher for patients with than for those without pulmonary involvement (OR: 2.986; 95%CI 1.351-6.599), and higher for patients with than without tuberculosis as co-morbidity (OR: 2.763; 95%CI 1.004-7.604).Conclusions: Compliance to paracoccidioidomycosis treatment was low, and the period with the highest loss to follow-up corresponds to the first four months. Pulmonary paracoccidioidal involvement or tuberculosis comorbidity predicts a higher compliance to paracoccidioidomycosis therapy.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Universidade Estadual de São Paulo