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Fatores perinatais associados ao óbito precoce em prematuros nascidos nos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais

Autor(es): Almeida, Maria Fernanda Branco De ; Guinsburg, Ruth ; Martinez, Francisco Eulógio ; Procianoy, Renato S. ; Leone, Cléa Rodrigues ; Marba, Sérgio Tadeu Martins ; Rugolo, Lígia Maria Sousa Suppo [UNESP] ; Luz, Jorge Hecker ; Lopes, José Maria De Andrade

Data: 2021

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11449/211078

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Mortalidade neonatal; recém-nascido; prematuro; recém-nascido de muito baixo peso


Descrição

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OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais associados ao óbito neonatal precoce em prematuros com peso ao nascer entre 400 e 1.500 g. MÉTODOS: Coorte prospectiva e multicêntrica dos nascidos vivos com idade gestacional de 23 a 33 semanas e peso de 400-1.500 g, sem malformações em oito maternidades públicas terciárias universitárias entre junho de 2004 e maio de 2005. As características maternas e neonatais e a morbidade nas primeiras 72 horas de vida foram comparadas entre os prematuros que morreram ou sobreviveram até o sexto dia de vida. As variáveis perinatais associadas ao óbito neonatal precoce foram determinadas por regressão logística. RESULTADOS: No período, 579 recém-nascidos preencheram os critérios de inclusão. O óbito precoce ocorreu em 92 (16%) neonatos, variando entre as unidades de 5 a 31%, e tal diferença persistiu controlando-se por um escore de gravidade clínica (SNAPPE-II). A análise multivariada para o desfecho óbito neonatal intra-hospitalar precoce mostrou associação com: idade gestacional de 23-27 semanas (odds ratio - OR = 5,0; IC95% 2,7-9,4), ausência de hipertensão materna (OR = 1,9; IC95% 1,0-3,7), Apgar 0-6 no 5º minuto (OR = 2,8; IC95% 1,4-5,4), presença de síndrome do desconforto respiratório (OR = 3,1; IC95% 1,4-6,6) e centro em que o paciente nasceu. CONCLUSÃO: Importantes fatores associados ao óbito neonatal precoce em prematuros de muito baixo peso são passíveis de intervenção, como a melhora da vitalidade fetal ao nascer e a diminuição da incidência e gravidade da síndrome do desconforto respiratório. As diferenças de mortalidade encontradas entre os centros apontam para a necessidade de identificar as melhores práticas e adotá-las de maneira uniforme em nosso meio.

Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina

Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina

Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Medicina

Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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