Autor(es): Santana, Ana Lívia dos Santos ; Silva, Grazielle Roberta Freitas da
Data: 2020
Origem: Oasisbr
Assunto(s): SINAN (Sistema de recuperação da informação); Sífilis congênita, hereditária e infantil - Brasil; Sífilis gestacional - Brasil - Avaliação
SANTANA, Ana Lívia dos Santos; SILVA, Grazielle Roberta Freitas da. SINAN: instrumento de avaliação da sífilis gestacional no Brasil. 2019. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão em Saúde) - Instituto de Educação a Distância, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2019.
A sífilis na gestante é um agravo de notificação compulsória para fins de vigilância epidemiológica desde 2005 e ao longo dos anos vem aumentando os casos, trazendo danos para o feto e/ou criança. O objetivo geral do estudo foi analisar a importância do Sinan frente a sífilis gestacional e por consequência a sífilis congênita. E os específicos foram verificar a utilização do Sinan para analise e classificação das gestantes alvo para a sífilis e identificar o uso e preenchimento da ficha individual de notificação por profissionais de saúde. No processo metodológico foi adotada a revisão integrativa, com abordagem qualitativa por meio da BVS e suas bases de dados SciELO, LILACS e BDENF publicados no período de 2009 a junho de 2019. Os resultados da pesquisa permitiram identificar a deficiência quanto ao preenchimento da ficha de notificação, levando a um número significativo de dados faltantes, e a existência de subnotificações em várias regiões brasileiras, permitindo também inferir que o conhecimento dos (as) enfermeiros (a) não foi satisfatório em relação ao desconhecimento sobre a notificação compulsória para sífilis em gestante e congênita. O estudo permitiu ainda identificar características mais comuns nas gestantes com sífilis, como predomínio da cor parda, escolaridade inferior a 8 anos, idade de 20 a 29 anos, início da atividade sexual precoce e estado civil solteiro. Conclui-se que, a sífilis apresenta elevada incidência e sua subnotifcação nos sistemas de informações oculta a magnitude real da doença, impossibilitando que medidas venham ser tomadas referente aos números exatos do agravo.
