Autor(es): Sousa, Pedro Henrique de
Data: 2021
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/10642
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Educação Física; Covid-19
Autor(es): Sousa, Pedro Henrique de
Data: 2021
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/10642
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Educação Física; Covid-19
O presente estudo teve como objetivo geral comparar o impacto da pandemia da COVID-19 entre profissionais de Educação Física do Nordeste e do Sul do Brasil. Foram investigados um total de 746 participantes, sendo 50,8% da Região Sul e 49,2% da Região Nordeste. Inicialmente através dos Formulários Google® foi criado um questionário, com perguntas de múltipla escolha e múltiplos gabaritos, sendo este disseminado através das redes sociais Whatsapp®, Instagram@ e Facebook@. O questionário constou de perguntas relacionadas a aspectos socioeconômicos e demográficos dos profissionais de Educação Física, tendo-se obtidos respostas de residentes em todos os 9 Estados Nordestinos e nos 3 Sulistas. Também foram incluídas no questionário perguntas relacionando o participante com questões referentes aos seus comportamentos e impactos que possam sofrer com a pandemia. Posteriormente foram realizadas perguntas divididas em três tópicos. O tópico 1 estava relacionado à formação e atuação profissional: P1 - tempo de formado; P2 - formação; P3 - onde atua. Com relação à formação e atuação profissional, a maioria tinha até 10 anos de formado (59,5%), possuía licenciatura plena ou as ambas as modalidades (61,3%) e atuava no Setor privado/Profissional liberal (52%). Considerando-se as questões de planejamento financeiro e de saúde, a maioria dos participantes era o principal mantenedor da casa (64,9%), não tinha feito reserva financeira (75,9%), nem tinha plano de saúde (58,6%) ou de aposentadoria (67,0%). Com relação às atitudes e riscos frente à pandemia, um total de 94,5% dos profissionais de Educação Física afirmou estar em isolamento. Pode-se concluir que os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre os profissionais de Educação Física foram impactantes. A proibição do exercício profissional provocada pelo isolamento social demonstrou uma profissão com pouco planejamento e vulnerável financeiramente independente da região brasileira de atuação. Políticas públicas federais que venham gerar crédito financeiro para o retorno à atividade laboral será de grande valia.