Autor(es): Rech, Viviane
Data: 2014
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/3314
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Atividade física; Envelhecimento; Hipertensão; Diabetes mellitus; Qualidade de vida
Autor(es): Rech, Viviane
Data: 2014
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10348/3314
Origem: Repositório da UTAD
Assunto(s): Atividade física; Envelhecimento; Hipertensão; Diabetes mellitus; Qualidade de vida
A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus são problemas de saúde pública em todo o mundo, afetando principalmente os idosos. Os hipertensos e diabéticos podem ter sua qualidade de vida prejudicada em razão das comorbidades inerentes às doenças em questão. Dessa forma, a atividade física vem sendo cada vez mais recomendada como terapêutica não farmacológica dessas moléstias, visto que contribui para redução de incapacidades em indivíduos com e sem doenças cardiovasculares. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar o desenvolvimento de um programa educativo-assistencial aos idosos portadores de HAS e DMII no que contribui para a sua autonomia nas AVDs. A atividade física foi realizada durante dois anos, duas vezes por semana, em dias alternados. Para avaliação de qualidade de vida, conhecimento e atitudes frente às doenças foram utilizados os seguintes questionários: WHOQOL, MINICHAL, IPAq, ATT19 e DKN-A e a classificação dos CCEB além das variáveis quantitativas: IMC, PAS,PAD, C Abd, FC, VEF1, FEF, CVF, PImáx, PEmáx, antes e após um programa educativo-assistencial. A amostra foi dividida em dois grupos, o intervenção e o controle, sendo que apenas o grupo de idosos intervenção realizaram o programa educativo-assistencial. Na análise estatística, utilizaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados, bem como o t de Student, considerando significativo p < 0,05. Observou-se que as orientações sobre conhecimento, manejo e cuidados com as doenças associadas à prática de atividade física habitual trazem benefícios à qualidade de vida dos idosos e uma “feminilização” nos grupos analisados. O nível socioeconômico dos idosos foi considerado de médio a baixo. Os resultados apontaram elevado poder explicativo tanto para o IMC quanto para a C Abd na HAS como na DMII. Observou-se um perfil respiratório característico do processo de envelhecimento, porém minimizado pela prática de atividade física regular. Há uma predominância, pelos idosos de ambos os grupos, às atividades físicas moderadas e vigorosas no lazer e/ou recreação. Como indicadores de qualidade de vida a autoestima, a mobilidade, o ambiente no lar, a espiritualidade, a religião e as crenças pessoais foram as mais citadas pelos idosos. Além da implantação de programas de atividades físicas eficientes e direcionados ao respectivo público, principalmente para os idosos com idades mais avançadas, os programas devem ter como meta melhorar as capacidades físicas dos indivíduos e conscientizá-los sobre a importância da prática como um fator de melhoria da qualidade de vida, do quadro clínico de saúde e de adesão regular aos programas.