Author(s): Santos, Rui Manuel Pinto dos
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10348/5076
Origin: Repositório da UTAD
Subject(s): Voleibol; Ação; Movimentos; Jogador central; Perfil; Deslocamentos
Author(s): Santos, Rui Manuel Pinto dos
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10348/5076
Origin: Repositório da UTAD
Subject(s): Voleibol; Ação; Movimentos; Jogador central; Perfil; Deslocamentos
No contexto do Voleibol moderno, o jogador central é considerado um dos mais importantes na organização tática, por ser um dos mais solicitados quer na manobra defensiva, quer na manobra ofensiva. Neste sentido o 1º estudo teve como objetivo comparar o perfil dos jogadores centrais de elite nacional e internacional no Voleibol. A amostra foi constituída por 66 atletas, dos quais 30 eram atletas nacionais que jogavam na 1ª divisão sénior masculina do campeonato nacional português e os restantes 36 atletas eram atletas internacionais das seleções pertencentes ao topten mundial. As avaliações foram realizadas aos atletas nacionais durante a pré-época 2014/2015. Foi medido a estatura, o peso, a impulsão vertical no bloco e no ataque. Calculamos o índice de massa corporal (IMC). Os dados revelaram que existem diferenças significativas em todas as variáveis analisadas (p≤0,001), com exceção do IMC (p>0,05). Em todas as avaliações efetuadas, os jogadores centrais de elite nacional obtiveram valores inferiores ao jogador central de elite internacional. Relativamente aos 2º e 3º estudos pretendeu-se analisar os deslocamentos que o jogador central executou no momento antes da realização do procedimento técnico do bloco e qual a ação que o mesmo jogador realiza nas mais diversas situações. A amostra foi constituída por 4895 ações correspondentes a 30 jogos da 1ª divisão sénior masculina do campeonato nacional português de 2013/2014. Foram analisados para o 2º estudo os deslocamentos que cada jogador central executou durante o momento de pré-bloco e para o 3º estudo registou-se qual a ação que ocorreu em cada jogada. Em ambos os estudos também foram assinalados o tempo de bola passada pelo distribuidor adversário e a zona onde foi executado o ataque adversário. No estudo 2 verificou-se que o deslocamento de Passo Cruzado foi o mais realizado, a zona de ataque mais solicitada foi a zona 4 e o tipo de distribuição mais utilizado foi o 2º tempo (bola pingada). Averiguou-se que existe uma relação de dependência entre a zona de ataque e o tipo de distribuição e os descolamentos efetuados (p≤0,001). Em relação ao 3ª estudo, a ação “faz bloco mas não toca na bola” é a que ocorre na maior parte das jogadas, existindo uma forte tendência do jogador central tentar efetivar o seu bloco nas zonas 3 e 4 em detrimento das zonas defensivas (p≤0,001). O 4º estudo teve como objetivo analisar os deslocamentos que se podem realizar no recuo da rede, após o ataque adversário, para posteriormente iniciar o seu contra-ataque. A amostra foi constituída por 1380 ações correspondentes a 30 jogos da 1ª divisão sénior masculina do campeonato nacional português 2013/2014. Analisou-se ainda, se o jogador saltou para ser opção no contra-ataque, se o distribuidor optou por jogar com ele e qual o resultado do ataque realizado. Verificou-se que existe uma relação entre as movimentações efetuadas e o resultado final do ataque (p≤0,001). A movimentação Perpendicular à Rede foi a mais utilizada, porém, a que permitiu ao jogador central realizar mais pontos foi o movimento de recuo de Frente para a Rede. Decorrente desta investigação parece-nos determinante e consensual, a necessidade de considerar-se as variáveis antropométricas, as variáveis funcionais dos testes realizados, assim como todos os possíveis resultados alcançados, como eventuais indicadores a ter em consideração na formação e especialização do jovem jogador central português. Este é somente o princípio do processo que se pretende realizar, num futuro muito próximo.