Autor(es):
Miranda, Diana ; Machado, Helena
Data: 2014
Identificador Persistente: https://hdl.handle.net/1822/63994
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Assunto(s): Ciência; Identificação; Investigação criminal; Tecnologia; Vigilância; Criminal investigation; Identification; Science; Surveillance; Technology
Descrição
Neste artigo são exploradas as narrativas dos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) relativamente aos processos de vigilância e identificação de suspeitos de crime. Recorrendo a uma perspetiva teórico-metodológica do tipo interpretativo e qualitativo, deseja-se mapear o sentido e compreender o significado que os inspetores da PJ atribuem às suas práticas no decurso da investigação criminal. A aplicação da ciência e da tecnologia na investigação criminal exige uma reflexão em torno dos impactos que estas acarretam. Apesar do potencial uso da ciência e tecnologia na investigação criminal, confrontamo-nos com uma série de obstáculos que nos demonstram os limites deste processo de cientifização. As novas tecnologias de recolha e manuseamento de informação sobre suspeitos e condenados por crime complementam os meios tradicionais de investigação criminal, criando-se assim uma figura híbrida do detetive policial.