Author(s): Felizes, Joel
Date: 2020
Persistent ID: https://hdl.handle.net/1822/70394
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Author(s): Felizes, Joel
Date: 2020
Persistent ID: https://hdl.handle.net/1822/70394
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
[Excerto] Tratar das diversas conexões que se estabelecem entre os momentos de crise, como aquele que o mundo vive em 2020, motivada pela COVID-19, e a multiplicação de toda a espécie de teorias de conspiração é, no lugar da racionalidade científico-social em que nos encontramos, uma missão que se afigura à partida justificada, a bem da própria sanidade da sociedade. Todavia, para além da tarefa de denúncia do perigo que aquela multiplicação de pseudoteorias representa, podemos também procurar, em termos necessariamente breves, alguma explicação para estas manifestações típicas de uma certa irracionalidade. Sabemos de resto que, pelo menos no quadro das Ciências Sociais, aquilo em que as pessoas acreditam (ou dizem acreditar), por mais inverosímil que seja, pode ser sempre objeto de análise. Entremos, pois, um pouco nestes domínios obscuros das teorias da conspiração.