Author(s):
Costa, José
Date: 2024
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/169897
Origin: Repositório Institucional da UNL
Project/scholarship:
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F04038%2F2020/PT;
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F04038%2F2020/PT;
Subject(s): Social sustainability; Total sustainability; Social Sciences(all); SDG 10 - Reduced Inequalities; SDG 9 - Industry, Innovation, and Infrastructure; SDG 11 - Sustainable Cities and Communities; SDG 12 - Responsible Consumption and Production; SDG 17 - Partnerships for the Goals
Description
UIDB/04038/2020 UIDP/04038/2020
A sustentabilidade social é uma das imaginações mais recentes da grande narrativa sobre o desenvolvimento sustentável. O mote da sustentabilidade social preconizado pela Organização das Nações Unidas é o que impele as empresas a produzir de maneira a que a sociedade saia beneficiada e as pessoas protegidas. Sob este mote, “sustentabilidade social” relaciona-se com a atividade das empresas e com a necessidade de prever e gerir os impactos dessa atividade de forma a não causar dano aos diversos stakeholders implicados na mesma. Juntamente com a sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade económica, a sustentabilidade social é entendida como uma condição fundamental para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Porém, a sua concretização não é fácil de conseguir, devido às dimensões intangíveis da noção social de sustentabilidade, que complexificam os cenários de desenvolvimento possível. Coesão social, inclusão, resiliência e justeza de procedimentos são considerados como os componentes essenciais da sustentabilidade social (cf. Barron et al., 2023). Nesta comunicação, pretendo ensaiar uma crítica da grande narrativa da sustentabilidade total partindo da minha experiência de investigação na implementação de projetos de saúde digital e inovação social.
