Author(s):
Silva,Jaqueline Sousa da ; Lee,Jung-Ah ; Grisante,Daiane Lopes ; Lopes,Juliana de Lima ; Lopes,Camila Takáo
Date: 2020
Origin: Oasisbr
Subject(s): Autoeficácia; Conhecimento; Prevenção de doenças; Tromboembolia; Enfermeiras e enfermeiros; Risco
Description
Resumo Objetivo Comparar o conhecimento autopercebido e objetivo de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso e identificar suas práticas e barreiras percebidas para a avaliação de risco e autoeficácia em realizar cuidados preventivos para a doença. Métodos Estudo descritivo transversal realizado com enfermeiros assistenciais lotados nas unidades nos setores de cuidados a pacientes adultos de um hospital-escola da cidade de São Paulo. Os enfermeiros responderam a um instrumento sobre conhecimento percebido e objetivo, avaliação de risco, autoeficácia e barreiras para avaliação de risco de tromboembolismo venoso, o qual foi elaborado e refinado por enfermeiros e médicos com expertise acadêmica e clínica. Os dados foram analisados por estatística descritiva (frequências absolutas e relativas). Resultados Dos 81 enfermeiros, 53,3% percebiam seu conhecimento sobre avaliação de risco de tromboembolismo venoso como “bom”, porém 33,1% em média responderam corretamente a questões objetivas sobre a doença; 44,4% realizavam avaliação de risco em apenas alguns pacientes. A barreira mais comum para avaliação do risco foi falta de protocolo (65,4%), seguida de falta de tempo (29,6%). Em relação à autoeficácia, somente 13% a 24,3% se sentem seguros a maior parte do tempo em prevenir e orientar pacientes quanto à prevenção de tromboembolismo venoso. Conclusão Há discrepância entre o conhecimento percebido e objetivo sobre tromboembolismo venoso e a avaliação de risco é insuficiente. Os enfermeiros têm baixa autoeficácia quanto à avaliação de risco. A falta de protocolo é percebida como barreira importante para essa avaliação. Esses resultados podem subsidiar o planejamento individual de educação permanente focada na prevenção da doença.