Autor(es): Santos,Maria Beatriz ; Rodrigues,Alexandra ; Ferreira,Patrícia ; Nunes,Ana Paiva
Data: 2023
Origem: SciELO Portugal
Assunto(s): Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico; Anticoagulantes; Fibrilhação Auricular.
Autor(es): Santos,Maria Beatriz ; Rodrigues,Alexandra ; Ferreira,Patrícia ; Nunes,Ana Paiva
Data: 2023
Origem: SciELO Portugal
Assunto(s): Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico; Anticoagulantes; Fibrilhação Auricular.
Resumo Introdução: A estratégia de prevenção secundária em doentes com acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh) e fibrilhação auricular (FA) é um dilema clínico. O objetivo dos autores foi avaliar a introdução ou manutenção de terapêutica hipocoagulante em doentes com FA e internados por AVCh. Métodos: Análise descritiva dos doentes internados por AVCh de 2009 a 2021. Foi feita a colheita de dados pela consulta dos processos e analisados dados demográficos, clínicos, imagiológicos e a terapêutica prévia e após alta. Realizou-se uma análise comparativa da terapêutica hipo-coagulante entre anticoagulantes orais diretos (DOAC) e antagonistas da vitamina K (AVK). Resultados: Um total de 28 doentes (22 do género masculino; mediana de idade de 75 anos) foram incluídos no estudo, dos quais 19 eram hipocoagulados previamente. Destes, oito (re)iniciaram a hipocoagulação após a alta. Verificou-se o óbito em 19 doentes, dos quais 17 pertenciam ao grupo sem hipocoagulação após alta e destes, cinco óbitos foram verificados no primeiro mês após o AVCh. Conclusão: A maioria dos doentes não (re)iniciou hipo-coagulação após AVCh, apesar de serem um grupo de alto risco para novos eventos cerebrovasculares, o que torna a discussão sobre este tema ainda mais relevante. Assistiu-se a uma mudança no padrão de prescrição de AVK para DOAC, comparando os dois períodos em análise.