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Atenção hospitalar ao recém-nascido saudável no Brasil: estamos avançando na garantia das boas práticas?

Autor(es): Gomes,Maria Auxiliadora de Souza Mendes ; Esteves-Pereira,Ana Paula ; Bittencourt,Sonia Duarte de Azevedo ; Augusto,Liliane Cristina Rodrigues ; Lamy-Filho,Fernando ; Lamy,Zeni Carvalho ; Magluta,Cynthia ; Moreira,Maria Elisabeth

Data: 2021

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Sistema Único de Saúde; Rede Cegonha; Recém-nascido; Assistência ao nascimento; Cuidado da criança


Descrição

Resumo O artigo tem como objetivo comparar práticas do cuidado ao recém-nascido saudável no momento do nascimento em hospitais públicos e mistos conveniados ao SUS, segundo o tipo de parto, verificadas na pesquisa “Nascer no Brasil/2011” (NB) e no último ciclo avaliativo da RC, aqui denominada “Avaliação da Rede Cegonha/2017” (ARC). O NB incluiu uma amostra com representatividade nacional de 266 hospitais e a ARC foi conduzida em 606 maternidades inseridas na estratégia Rede Cegonha, totalizando 15.994 e 8.047 pares de puérperas e recém-nascidos saudáveis, respectivamente. Entre os dois estudos, NB-2011 e ARC-2017, embora a proporção de cesariana tenha se mantido em torno de 44%, a prevalência do contato pele a pele com o RN, da amamentação na sala de parto e nas primeiras 24h de vida aumentaram, 140%, 82% e 6%, respectivamente. Já a proporção de aspiração de vias aéreas superiores do RN, caiu 65%. Os resultados indicam que o uso de diretrizes baseadas em evidências para o cuidado de recém-nascidos saudáveis aumentou na prática clínica, considerando o período de seis anos entre os estudos comparados. Apesar desse progresso, permanecem importantes desafios para garantir as melhores práticas para a totalidade de mulheres e recém-nascidos, principalmente em relação aos partos cesáreos.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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