Author(s):
Neves,Mary Yale ; Muniz,Hélder Pordeus ; Ferreira da Silva,Edil ; Costa,Joana Dar'k ; Brito,Jussara ; Athayde,Milton
Date: 2015
Origin: SciELO Portugal
Subject(s): Formação; Trabalho na escola; Saúde; Comunidade ampliada de pesquisa e intervenção; Ergologia
Description
O artigo analisa a experiência do Programa de Formação em Saúde, Gênero e Trabalho nas Escolas, desenvolvido no Brasil, e do seu dispositivo metodológico Comunidade Ampliada de Pesquisa e Intervenção (CAPI). O Programa foi concebido como um meio para desenvolver a capacidade de compreender ‹ › transformar as relações entre trabalho, processos de subjetivação e saúde-doença nas escolas, com base no diálogo-confrontação entre o conhecimento científico e o saber oriundo da experiência das trabalhadoras de escolas. As principais contribuições epistemológicas e teórico-metodológicas foram o Modelo Operário Italiano (MOI) e a démarche ergológica. Especificamente na cidade de João Pessoa (Paraíba), profissionais de pesquisa e trabalhadoras empreenderam uma ação compreensivo-transformadora das situações nocivas que, mesmo considerando os desafios enfrentados, mostrou a potencialidade dessa experimentação na promoção da saúde, nas mudanças das condições de trabalho das escolas e no fortalecimento da capacidade política de intervenção das trabalhadoras.