Autor(es): Gonçalves,Ana Rita ; Galvão,Ana ; Escanciano,Susana ; Pinheiro,Marco ; Gomes,Maria José
Data: 2018
Origem: SciELO Portugal
Assunto(s): Saúde mental; Cuidados de enfermagem; Estresse psicológico; Motivação
Autor(es): Gonçalves,Ana Rita ; Galvão,Ana ; Escanciano,Susana ; Pinheiro,Marco ; Gomes,Maria José
Data: 2018
Origem: SciELO Portugal
Assunto(s): Saúde mental; Cuidados de enfermagem; Estresse psicológico; Motivação
CONTEXTO: As mudanças constantes nas condições de trabalho, têm conduzido ao aparecimento de riscos psicossociais que conjugados com alterações organizacionais, de gestão de recursos humanos e das cargas horárias, podem levar ao aumento dos níveis de stress e ao comprometimento da saúde física e mental dos trabalhadores. OBJETIVO(S): Objetivou-se caraterizar duas amostras de enfermeiros (espanhóis e portugueses) e analisar as dimensões do stress e engagement. METODOLOGIA: Estudo comparativo e correlacional. Amostra não probabilística por conveniência, 504 enfermeiros portugueses (65.8%) e 363 espanhóis (34.2%) inscritos nas respetivas Ordens. Utilizou-se um questionário online, composto pela escala de stress, a Nursing Stress Scale, medindo sete dimensões de stress, e a escala de motivação, a Utrecht Work Engagement Scale (UWES), medindo três dimensões de motivação. RESULTADOS: Os enfermeiros portugueses apresentam pontuações médias superiores no Stress Total (2.2962±.43731) do que os espanhóis (2.2518±.46651) e nas dimensões Morte e Morrer e Falta de Apoio, essas diferenças são estatisticamente significativas (p=.015 e p<.001 respetivamente), sendo que no engagement os espanhóis apresentam resultados consistentemente superiores e estatisticamente significativos (p<.001) nas três dimensões. A variável profissional que mais dimensões do stress e do engagement influencia, é o tipo de horário, sendo o horário rotativo mais indutor de stress e menos motivador do que o horário fixo, sendo essas diferenças estatisticamente significativas (p≤.001) para o Stress Total e as três dimensões da UWES. CONCLUSÕES: Existem diferenças a nível do stress e motivação entre os enfermeiros portugueses e espanhóis.