Autor(es):
Pereira,Ana Isabel Ribeiro da Silva ; Martins,Maria Manuela ; Pereira,Rute Salomé Ribeiro da Silva ; Gomes,Bárbara Pereira ; Santos,João ; Cunha,Paulo Alexandre Matos
Data: 2020
Origem: SciELO Portugal
Assunto(s): limitação da mobilidade; acessibilidade arquitetónica; enfermagem de reabilitação
Descrição
RESUMO As barreiras arquitetónicas provocam inacessibilidade do meio, contribuindo para a limitação da funcionalidade e criação de incapacidade. Objetivos: Analisar as condições da acessibilidade na via pública face às necessidades das pessoas com mobilidade condicionada e compreender até que ponto os ambientes externos ao edificado contribuem para a inclusão social das pessoas com mobilidade condicionada. Metodologia: Estudo quantitativo, observacional, descritivo, transversal, a partir de uma amostra não probabilística por escolha racional - 31 ruas (62 percursos pedonais), com recurso a uma grelha de avaliação ad hoc(1). Resultados: Dos percursos pedonais avaliados, 75,8% permitem o acesso e permanência de uma pessoa em cadeira de rodas, bem como o alcance frontal e lateral aos objetos dispostos na via, no entanto 22,6% dos percursos não são acessíveis. Conclusão: Apesar da legislação e políticas de acessibilidade vigentes continuam a subsistir barreiras arquitetónicas na via pública que influenciam diretamente a independência das pessoas com mobilidade condicionada, o que sugere que o enfermeiro de reabilitação deve desenvolver um trabalho efetivo junto dos municípios.