Author(s): Monteiro, Marisa Rodrigues
Date: 2020
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/11128
Origin: uBibliorum
Subject(s): Avaliação; Riscos; Perigos; Metodologia; Segurança; Saúde; Habitação
Author(s): Monteiro, Marisa Rodrigues
Date: 2020
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/11128
Origin: uBibliorum
Subject(s): Avaliação; Riscos; Perigos; Metodologia; Segurança; Saúde; Habitação
Os ocupantes das habitações encontram-se expostos a um inúmero conjunto de fatores, que quando não são controlados ou inspecionados, podem causar problemas graves na sua saúde e no seu bem-estar, podendo ser potenciados em situações meteorológicas extremas relacionadas com as alterações climáticas mais recentes. O objetivo proposto nesta tese consistiu em desenvolver uma metodologia para a avaliação de riscos para a saúde e bem-estar dos ocupantes das habitações, especialmente aplicável ao parque habitacional português. Numa primeira fase do desenvolvimento da metodologia, identificaramse os tipos de perigo a adotar e foram agrupados por tipologias. Seguidamente, para cada perigo, foram criadas ferramentas de registo de fatores de risco associados às inspeções visuais, às medições no local, aos ocupantes, à localização da habitação e à idade da habitação. No caso dos fatores de risco associados às medições, os perigos foram avaliados semanalmente, durante 60 dias, em duas campanhas experimentais. Após a obtenção desses fatores de risco, foi determinada a classificação de risco da habitação e a respetiva classe de risco, definida por quatro intervalos de classificação de risco. A aplicação do Modelo de Avaliação de Riscos para os Ocupantes aos seis casos de estudo reais (habitações de seis décadas diferentes) e aos oito casos de estudo teóricos, permitiu aferir a sua aplicabilidade a agregados familiares com composição e idades distintas, e habitações com diferentes tipos de localização e idades de construção (tendo em conta as características construtivas e arquitetónicas). Ou seja, a aplicação do modelo permitiu testar e validar o modelo de avaliação proposto, com recurso a inputs distintos, constituindo uma ferramenta que permite a classificação das habitações, tendo em conta o bem-estar das pessoas que nela habitam. Por último, são apresentadas as principais conclusões e propostas para trabalhos futuros.