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Risco familiar, classificação socioeconómica e multimorbilidade em medicina geral e familiar em Portugal

Author(s): Bispo, Renato Marques ; Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares ; Rosendo, Inês ; Simões, José Augusto Rodrigues

Date: 2022

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/12261

Origin: uBibliorum

Subject(s): Família; Risco; Multimorbilidade; Medicina familiar; Agregado familiar; Tipos de família


Description

Objetivos: Perceber se a avaliação familiar está preenchida e atualizada, conhecer o risco familiar e a associação deste e da classificação socioeconómica da família e multimorbilidade com os tipos de famílias estudados no ficheiro de um médico de medicina geral e familiar. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal numa amostra aleatória representativa dos processos familiares de um médico de família no Centro de Portugal. Recolheram-se dados sobre a escala de risco familiar de Garcia Gonzalez, o Índice de GRAFFAR, o tipo de agregado familiar, o número de patologias crónicas classificadas pela Classificação Internacional de Problemas em Cuidados de Saúde Primários-2, o nível académico mais elevado dos membros da família, a existência ou não de isenção de taxas moderadoras por insuficiência económica e o número de elementos na família. Resultados: Foram estudados 145 agregados familiares com uma média de 2,94 elementos por agregado. As variáveis que apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes tipos de famílias foram: o nível socioeconómico, a escolaridade, a distribuição SOCFAM, a escala de risco familiar de Garcia Gonzalez, o número de elementos por agregado familiar e o número de patologias presentes. Discussão: Não possuindo dados de outros estudos com os quais comparar os presentes, as famílias que apresentaram maior risco foram as alargadas, unitárias e monoparentais, já as famílias reconstruídas e nucleares apresentaram melhores indicadores para risco mais baixo. Torna-se importante alargar este estudo para conhecer melhor a epidemiologia das famílias num contexto geográfico mais alargado. Conclusão: O elevado risco familiar esteve associado ao tipo de família, ao nível socioeconómico e à maior multimorbilidade familiar.

Document Type Journal article
Language Portuguese
Contributor(s) uBibliorum
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