Author(s):
Silva, Everton Nunes da ; Soares, Fernando Ramalho Gameleira ; Frio, Gustavo Saraiva ; Oliveira, Aimê ; Cavalcante, Fabrício Vieira ; Martins, Natália Regina Alves Vaz ; Oliveira, Klébya Hellen Dantas ; Santos, Leonor Maria Pacheco
Date: 2022
Origin: Oasisbr
Subject(s): COVID-19; Regionalização da Saúde; Hospitalização; Movimentação e Deslocamento de Pacientes; COVID-19; Regional Health Planning; Hospitalization; Movement and Displacement of Patients; COVID-19; Regionalização da Saúde; Hospitalização; Movimentação e Reposicionamento de Pacientes
Description
Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
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Objetivou-se investigar os fluxos de internações por Covid-19 nas 450 regiões e 117 macrorregiões de saúde brasileiras, de março a outubro de 2020. Realizou-se estudo descritivo, compreendendo todas as internações por Covid-19 registradas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe entre a 8ª e a 44ª semanas epidemiológicas de 2020. Identificaram-se 397.830 internações por Covid-19 no Brasil. A evasão foi de 11,9% dos residentes nas regiões de saúde e de 6,8% nas macrorregiões; padrão que se manteve no período de pico das internações por Covid-19. Houve, em média, 17,6% de evasão dos residentes das regiões de saúde do Nordeste e de 8,8% das do Sul. A evasão foi mais acentuada nas regiões de saúde com até 100 mil/hab. (36,9%), a qual foi 7 vezes maior que a verificada naquelas com mais de 2 milhões/habitantes (5,2%). O indicador de eficácia migratória negativo (-0,39) indicou predomínio da evasão. Das 450 regiões de saúde brasileiras, 117 (39,3%) apresentaram coeficiente de eficácia migratória entre -1 e -0,75; e 113 (25,1%), entre -0,75 e -0,25. Os resultados indicam que a regionalização do sistema de saúde mostrou-se adequada na organização do atendimento no território, porém, as longas distâncias percorridas ainda são preocupantes.
The study aims to investigate the flows of Covid-19 hospitalizations in the 450 Brazilian health regions and 117 health macro-regions between March and October 2020. This descriptive study includes all Covid-19 hospitalizations registered in the Influenza Epidemiological Surveillance Information System between the eighth and forty-fourth epidemiological weeks of 2020. In Brazil, 397,830 admissions were identified for Covid-19. Emigration was 11.9% for residents in health regions and 6.8% in macro-regions; this pattern was also maintained during the peak period of Covid-19 hospitalizations. The average evasion for residents of health regions was 17.6% in the Northeast and 8.8% in the South. Evasion was more accentuated in health regions with up to 100 thousand inhabitants(36.9%), which was 7 times greater than that observed in health regions with more than 2 million inhabitants (5.2%). The negative migratory efficacy indicator (-0.39) revealed a predominance of evasion. Of the 450 Brazilian health regions, 117 (39.3%) had a coefficient of migratory efficacy between -1 and -0.75, and 113 (25.1%) between -0.75 and -0.25. Results indicate that the regionalization of the health system exhibited adequate organization of healthcare in the territory; however, the long distances traveled are still worrisome.