Author(s):
França, Maria de Lourdes Benévolo
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Comedy; Death; Creative Resources; Comédia; Morte; Recursos Criativos; Shakespeare, William, 1564-1616 Crítica e interpretação; Camões, Luis de, 1524?-1580 - Crítica e interpretação; Teatro inglês (Comédia) História e crítica; Teatro português (Comédia); Morte na literatura; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA
Description
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This research has the objective of pointing out the creative resources used by Shakespeare and Camões in the constructions of scenes that brought laughter to the audience. Three Shakespeare s comedies were chosen (Twelfth Nights, The Comedy of Erros and Midsummer Night Dreams) to undertake a comparative study with the three comedies written by Camões (Filodemo, El Rei Seleuco and Anfitrião). We verified that, although there are various technical procedures to generate laughter, both authors used the same creative resources: shipwrecks, characters with swaped identities, twins that were mistaken for each other and a play within another play. These resources are tools with the specific purpose of creating a barrier to the horror of death, and therefore creating a mechanism of defense for men against their unavoidable destiny. In this context, comedy is the way for men to laugh at death
Esta pesquisa tem por objetivo apontar os recursos criativos, usados por Shakespeare e Camões, para a construção de cenas, que têem como finalidade provocar o riso nos expectadores. Escolhemos três comédias de Shakespeare (Noite de Reis, A comédia dos erros, Sonho de uma noite de verão) para fazer uma leitura comparativa com as três comédias escritas por Camões (Filodemo, El Rei Seleuco e Anfitrião). Constatamos que, apesar da existência de uma variedade de procedimentos técnicos para a produção do riso, os autores recorreram aos mesmos recursos criativos: naufrágios, personagens com identidades trocadas, gêmeos que são confundidos e encenação de uma peça dentro de outra peça. Esses recursos são ferramentas com a função de criar um anteparo diante do horror da morte, o que constitui um processo de defesa do homem diante do seu inexorável destino. Nesse sentido, a comédia é uma das vias pela qual o homem ri da morte