Author(s): Ávila, Christiane Wahast
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10183/115168
Origin: Oasisbr
Subject(s): Anticoagulantes orais
Author(s): Ávila, Christiane Wahast
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10183/115168
Origin: Oasisbr
Subject(s): Anticoagulantes orais
Realizou-se um estudo transversal contemporâneo de agosto a outubro de 2007, com o objetivo de relacionar à estabilidade do índice de normatização interncional (INR) com diversos fatores como adesão, idade, escolaridade, nível sócio-econômico, interação com outras medicações, comorbidades, ingesta de vitamina K e custo das medicações. Foi realizado no ambulatório de Anticoagulação (ACO) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS. Incluiu-se pacientes anticoagulados cronicamente por qualquer indicação clínica e que comparecessem às consultas no ambulatório de ACO; excluíu-se pacientes com déficit cognitivo ou seqüelas neurológicas que podiam comprometer o preenchimento do instrumento. Para a avaliação da adesão foi utilizada a Escala de Adesão de Morisky. Incluiu-se 156 pacientes com idade média de 57 ± 13 anos, (53,8%) do sexo masculino; 61(39,1%) dos pacientes tiverem alta adesão referida, 91(58,3%) média adesão e apenas 4(2,6%) referiram baixa adesão ao tratamento; 117 pacientes (75%) mantiveram-se com estabilidade do INR de até 50% e apenas 39 (25%) tiveram estabilidade maior ou igual a 75%. Os pacientes que tinham menos tempo de anticoagulação apresentaram maior estabilidade do que aqueles anticoagulados há mais tempo. O custo mensal foi outro fator relacionado à estabilidade do INR sendo que os pacientes que gastavam menos com a medicação permaneciam mais estáveis. Os pacientes que gastavam mais com medicação também foram os que apresentaram adesão menos satisfatória.