Autor(es): Oliveira, Diógenes Custódio de ; Martins, Guttenberg ; Branco, Raimundo Mariano Gomes Castelo ; Castro, David Lopes de
Data: 2016
Origem: Oasisbr
Autor(es): Oliveira, Diógenes Custódio de ; Martins, Guttenberg ; Branco, Raimundo Mariano Gomes Castelo ; Castro, David Lopes de
Data: 2016
Origem: Oasisbr
OLIVEIRA, Diógenes Custódio de; MARTINS, Guttenberg; BRANCO, Raimundo Mariano Gomes Castelo; et al. Um modelo alternativo para a formação da bacia do Jaibaras: implicações para a evolução final da cadeia brasiliana/pan-africana no noroeste da província Borborema. Revista de Geologia. Fortaleza, v.14, n.1 (2001).
A Bacia do Jaibaras (BJ) é a mais importante exposição de um conjunto de grabens desenvolvidos logo após a Orogênese Brasiliana/Pan-Africana na Província Borborema e no Escudo Nigeriano. A BJ representa uma província intra-placa na qual tanto a origem do magmatismo como a dos mecanismos de formação da bacia é contemporânea. Desta forma, as unidades intrusivas (Enxame de Diques Coreaú, Granitos Meruoca e Mocambo e os derrames e sills da Formação Parapuí) apresentam uma estreita relação espacial e estratigráfica durante o preenchimento da BJ. As suítes magmáticas félsicas e intermediárias constituem a expressão superficial de uma série magmática de alto teor em potássio à série shoshonítica derivada da fusão parcial da crosta inferior com contribuições do manto litosférico. A descompressão adiabática durante o estiramento litosférico foi o processo gerador mais provável das rochas basálticas. Em termos de fontes magmáticas, esta aparente incompatibilidade é satisfatoriamente explicada pela modelagem termo-mecânica da geração da BJ através do processo de descolamento litosférico seguido pelo sub-emplacamento (underplating) de magmas basálticos. Esta evolução é claramente observadas nas feições geológicas desta bacia e realçada pelos seguintes aspectos: a) a co-existência de magmas félsicos/máficos e de derivação híbrida (crosta/manto) representados pelo Enxame de Diques Coreaú; b) a coincidência entre magmatismo derivado do manto litosférico (Suíte Parapuí) e magmatismo shoshonítico (Granitos Meruoca e Mocambo) com o regime extensional; c) a progressiva variação, embora não definitiva, no regime de stress regional para extensão simples representada pela nucleação e desenvolvimento de uma estrutura rifte bem marcada; e d) a ocorrência de amplo soerguimento com a subsequente reservação de estruturas extensionais.