Author(s): Evaristo, Andressa Coriolano ; Lopes, Ana Cecília Menezes ; Morais, Huana Carolina Cândido ; Oliveira, Andressa Suelly Saturnino de ; Silva, Danielle Ethel Sousa ; Araujo, Thelma Leite de
Date: 2017
Origin: Oasisbr
Subject(s): Idoso; Acidente Vascular Cerebral; Estilo de Vida
EVARISTO, Andressa Coriolano et al. Estilo de vida de idosos com acidente vascular cerebral - análise de um grupo específico. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Iniciação Científica, 35)
O aumento da expectativa de vida e do envelhecimento populacional aumentaram a exposição aos fatores responsáveis pelo aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. Dentre essas, destaca-se o acidente vascular cerebral (AVC) como a segunda maior causa de mortes no mundo. Entretanto, o AVC também pode relacionar-se a um estilo de vida não saudável. Com isso, objetivou-se investigar o estilo de vida de idosos antes do episódio de AVC. Trata-se de um estudo analítico, transversal e quantitativo, desenvolvido com 29 idosos, de ambos os sexos, institucionalizados em um hospital de referência estadual para tratamento de AVC em Fortaleza, Ceará, no período de fevereiro a agosto de 2015. Dos dados oriundos do formulário para levantamento das características clínicas, foram extraídas informações sobre gênero e o estilo de vida dos participantes no que se refere ao hábito de fumar, ingestão de bebidas alcoólicas e prática de atividade física. Essas variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva, com cálculo de frequências absolutas e relativas. Este trabalho representa um recorte de uma pesquisa maior, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob o parecer nº 861.816. 19 (65,5%) participantes eram do sexo masculino. 5 (17,2%) possuíam o hábito de fumar ou ingeriam bebida alcóolica ou eram sedentários. Os idosos fumavam em média 13,6 cigarros por dia e bebiam uma média de 250 ml de bebida alcoólica por dia, sendo as mais prevalentes as destiladas e as fermentadas. Dessa maneira, há uma necessidade de realizar ações em saúde voltadas para os hábitos de vida, de forma que a reabilitação desses idosos se dê de maneira saudável, com menos exposição a fatores de risco para possíveis eventos vasculares futuros.
