Autor(es): Aquino, Ana Luíza Torquato de ; Lima, Sofia Leite Correia ; Nunes Neto, Paulo Rodrigues ; Carvalho, André Ferrer
Data: 2018
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Transtorno mental; Crenças; Medicina
Autor(es): Aquino, Ana Luíza Torquato de ; Lima, Sofia Leite Correia ; Nunes Neto, Paulo Rodrigues ; Carvalho, André Ferrer
Data: 2018
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Transtorno mental; Crenças; Medicina
AQUINO, Ana Luiza Torquato de et al. Crenças de estudantes de medicina em relação aos transtornos mentais: possibilidades para ações de extensão. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Extensão, 25)
Estigmas em relação a pessoas com transtorno mental têm sido detectados entre estudantes e profissionais médicos. O currículo médico abrange disciplinas de saúde mental que podem contribuir para modificar atitudes em relação aos transtornos mentais, mas, a despeito disto, parcela dos médicos não se sente confortável em lidar com pacientes psiquiátricos. Deficiências de conhecimento e preconceitos favorecem atitudes que prejudicarão o cuidado na comunidade, como também acentuarão o isolamento social desses pacientes. OBJETIVO: Identificar crenças prevalentes de estudantes de medicina em relação aos transtornos mentais e discutir formas de minimizá-las por meio das ações do Projeto Saúde Mental Itinerante-SMI. MÉTODO: Alunos de medicina do primeiro (S1) e oitavo (S8) semestres responderam sobre o grau de concordância, em escala de 1 a 5, em relação a 13 afirmações sobre transtornos mentais. Os dados obtidos foram considerados no planejamento de futuras ações do SMI. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 40 indivíduos, sendo 20 de cada turma. Houve menor concordância dos respondentes do S8 em relação aos do S1 quanto a sentenças sobre agressividade e habilidades sociais e interpessoais de indivíduos com transtorno mental. Algum temor de ser julgado negativamente por outros em face de possível diagnóstico pessoal de transtorno mental foi expresso por 60% entre estudantes do S1 e 65% no S8. CONCLUSÃO: O estágio do curso de medicina parece estar associado com mudanças importantes nas crenças sobre transtornos mentais. O temor de significativa parcela dos indivíduos da amostra em ser identificado como paciente psiquiátrico sugere que, ligadas a isto, outras crenças estigmatizantes persistem. Atividades de difusão de conhecimento, como também de caráter dialógico e vivencial por meio do SMI ampliarão a possibilidade de mudança de crenças e atitudes em relação a pacientes com problemas psiquiátricos.