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Biossíntese e caracterização de nanopartículas de ouro produzidas com extrato aquoso de folhas de Anacardium occidentale L

Autor(es): Figueira, Ciro Siqueira

Data: 2018

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Nanopartículas de ouro; Anacardium occidentale; síntese verde; extrato aquoso


Descrição

A produção e manipulação de materiais em escala nanométrica é conhecida como Nanotecnologia. Uma das áreas da ciência que ganhou destaque e desenvolvimento nas últimas décadas foi a dos materiais nanométricos. Um material é considerado nanoparticulado se estiver na faixa compreendida entre 0,1 a 100 nanômetros (1x10-9 m). As nanopartículas de ouro tornaram-se uma forte candidata para uso em larga escala na biomedicina, pois possui várias possibilidades de aplicações biológicas, explorando o mecanismo da utilização de biomoléculas adsorvidas na superfície das nanopartículas de ouro. Biossíntese é processo que utiliza organismos, ou partes deles em substituição dos reagentes químicos, apresentando-se como uma alternativa barata e sustentável. O presente trabalho teve como objetivo a produção e funcionalização das nanopartículas de ouro, a partir do ácido tetracloroáurico, com biomoléculas ativas presentes no extrato aquoso das folhas sadias, da espécie Anacardium occidentale L. que atuaram como agentes redutoras e estabilizadoras. Essa linha de pesquisa concorda com a literatura de buscar abordagens alternativas que sejam viáveis, do ponto de vista econômico, seguras para o ser humano e com baixo ou nenhum risco de prejuízo para o meio ambiente, e a síntese verde é uma alternativa interessante. Para o extrato, foram utilizadas 10g de folhas picotadas, 100mL de água ultrapura sob agitação por 5 minutos e filtrado em seguida. 10 mL do extrato foram adicionados a 30 mL de solução de HAuCl4 (2,5x10-4M) sob agitação. A formação das nanopartículas de ouro ocorreu em menos de 1 minutos com a nítida mudança de coloração tornando uma solução avermelhada. A solução foi centrifugada várias vezes para ser purificada. A confirmação da formação das nanopartículas se deu por métodos de caracterização por espectrofotometria na região ultravioleta visível, onde a solução apresentou um pico de absorção de 532nm, imagens obtidas por microscopia de força atômica mostraram que as nanopartículas apresentam um tamanho médio de 85nm de diâmetro e 67nm de largura. Resultados de espectroscopia por infravermelho sugere as proteínas atuaram como agente redutor e ácido gálico, aminas alifáticas estão presentes como agentes estabilizantes das nanopartículas.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
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