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Prevalência de lesão musculoesquelética nos atletas dos times de basquete da Universidade Federal do Ceará

Autor(es): Tillesse, Escarllet Alves de ; Almeida, Gabriel Peixoto Leão ; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de ; Lins, Wildner ; Lima, Pedro Olavo de Paula

Data: 2019

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Avaliação; Fisioterapia; Prevenção


Descrição

Introdução: Podemos descrever como lesão esportiva qualquer tipo de ocorrência sofrida pelo atleta, na competição ou no treino, que venha a interromper suas atividades em pelo menos um treino ou competição.¹ No basquete, o número de lesões é elevado, 7 a 10 lesões a cada 1000 atletas, e cerca de 58 a 66% dessas, ocorrem na extremidade inferior.² As ocorrências de lesões, se devem ao fato, desse esporte apresentar repetição de gestos, aceleração e desaceleração bruscas, deslocamentos laterais e saltos.³ Objetivo: Verificar a prevalência de lesões nos times de basquete da UFC. Métodos: Estudo transversal realizado no período de julho a setembro de 2015, na quadra do CEU-UFC. A amostra é composta por 15 atletas homens e 16 mulheres. Os atletas responderam à uma ficha de avaliação onde continham informações auto-relatadas sobre: identificação; dados antropométricos; tempo e frequência de treino; se competiam a nível estadual; e a respeito das lesões, se já tiveram e quais foram. Resultados: As mulheres (M) apresentavam média de idade de 22,38 anos, tempo de prática de 6,9 anos e frequência de treino 2,5 horas por semana. Dessas, 4 relataram presença de lesão em membro dominante (MD) e 5 no membro não-dominante (MND). Os homens (H) apresentavam média de idade de 21,47 anos, tempo de prática de 8,33 anos e frequência de treino 3,2 horas por semana. Desses, 9 relataram presença de lesão em MD e 9 no MND. Dentre as lesões encontradas em ambos os gêneros estavam: entorse de tornozelo (M=7 e H=10); lesão no ligamento cruzado anterior (M e H=1); menisco (M=1); ciatalgia (H=1); síndrome da dor patelofemoral (H=2); tendinopatia patelar (H=1); dor na perna (H=2) e fissura patelar (H=2). Conclusão: Pode-se concluir que os homens apresentaram mais lesões do que as mulheres, e tinham tempo de prática e frequência de treino mais elevado também.

Tipo de Documento Outro
Idioma Português
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