Farmácia Viva - como aprender a reconhecer as ervas medicinais

• Author(s): Antunes, Roniele Macêdo ; Cassiano, Elizabete Lino ; Verola, Christiano Franco
• Date: 2019
• Origin: Oasisbr
• Subject(s): Plantas medicinais; Educação inclusiva; Cursos de licenciatura
• Document Type: Other
• Language: Portuguese

Description

O Projeto Farmácia Viva foi idealizado pelo Professor Francisco José Abreu Matos, e teve inicio em 1983, tendo como base o Horto de Plantas Medicinais da Universidade Federal do Ceará - UFC, no Campus do Pici. Desenvolve pesquisas de material biológico recolhido por meio de sugestões da comunidade no combate a doenças. O projeto promove oficinas sobre saúde e educação para comunidade, com vista à manipulação correta de plantas medicinais. O presente trabalho teve como objetivo orientar os estudantes da disciplina de Biologia de Campo Aplicada ao Ensino, sobre o uso correto das plantas medicinais, através de uma visita guiada ao horto do Projeto Farmácia Viva da UFC, por meio da consolidação de prática sensorial e degustativa. A educação inclusiva norteou toda a atividade, voltada para deficientes visuais, onde os discentes ficaram de olhos vendados, utilizando do tato, olfato e paladar para identificação do material biológico apresentado. Após a apresentação inicial, todos os alunos, já sem as vendas, tiveram que reconhecer o material e dizer como o fizeram. Após a atividade os alunos responderam questionário para avaliação da mesma: 1 - Você usou o conhecimento popular para identificar o material biológico?; 2 – Você teve dificuldade na identificação?; 3 – O que você considera da seguinte afirmação: “O saber popular influência no saber científico”?; 4 - Você daria alguma sugestão para que a aula ficasse mais interessante e acessível? A maioria dos alunos tiveram dificuldade para identificar as amostras e alguns relataram que o cheiro trazia lembranças que remetiam ao passado, mas não conseguiam associar o cheiro ao nome das espécies. Foi pedido aos alunos retirassem as vendas, gerou uma discussão sobre as amostras escolhida pelos estudantes. Dessa forma foi possível esclarecer os mitos e as verdades relacionadas a cada espécie de planta, indicando que práticas educativas inclusivas devem ser priorizadas nos cursos de licenciatura.