Autor(es): Magalhães, Mateus Ponciano ; Silva, Suzhyney Raphaelly Lima ; Medeiros, Maria Angelina da Silva
Data: 2019
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Estilos de aprendizagem; Medicina; Inventário de kolb
Autor(es): Magalhães, Mateus Ponciano ; Silva, Suzhyney Raphaelly Lima ; Medeiros, Maria Angelina da Silva
Data: 2019
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Estilos de aprendizagem; Medicina; Inventário de kolb
O presente estudo é baseado nos conceitos da teoria da aprendizagem experiencial desenvolvida por Kolb a qual afirma que o aprendizado é um processo composto por modos dialéticos de apreensão (conceitualização abstrata e experimentação ativa) e de transformação (experiência concreta e observação reflexiva) da experiência. A combinação desses modos de aprendizagem origina quatro estilos de aprendizagem: assimilador, divergente, convergente e acomodador. Objetivos Os objetivos propostos são: identificar os modos e os estilos de aprendizagem dos estudantes de medicina nas várias fases da graduação (início do curso, ciclo clínico e internato); verificar se há estilos predominantes em cada uma dessas etapas; e analisar se existe mudança de estilo à medida que o aluno se aproxima da conclusão do curso. Metodologia Aplicou-se o inventário de estilos de aprendizagem de Kolb (ferramenta adaptada por Luís Aguilar) a 134 alunos de ambos os gêneros da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (60 alunos do início do curso, 48 do ciclo clínico e 26 do internato). Após a coleta dos dados foi realizada a tabulação dos escores do questionário e análise gráfica e estatística (Teste T student). Resultados Os estilos mais prevalentes entre os alunos avaliados foram o estilo assimilador e o divergente. Convergentes e acomodadores tiveram predominância menor. Não foram observadas diferenças significativas quanto aos modos de aprendizagem. Conclusão O estilo assimilador sofreu uma redução progressiva ao longo do curso o que pode ser explicado pelo aumento de atividades práticas as quais os estudantes são expostos durante a graduação. O estilo divergente teve um aumento gradativo chegando a ser predominante no internato, o que não é compatível com a literatura e pode ser justificado pelo pequeno N de internos. Desse modo, é necessário prosseguir com a pesquisa buscando obter um N maior de acadêmicos e reavaliar os resultados.