Autor(es): Cruz, Adriano Gomes da ; Cavalcante, Janio Emanuel Andrade ; Silva, Carlos Alberto Oliveira da ; Viana, Glautemberg de Almeida ; Queiroz, Maria Goretti Rodrigues de
Data: 2019
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Obesidade; Diabetes; Testes laboratoriais
A prevalência do Diabetes Mellitus vem aumentando em decorrência do crescimento e do envelhecimento populacional, do aumento da prevalência de obesidade e sedentarismo. A Organização Mundial da Saúde estima que o diabetes seja a sétima principal causa de morte em 2030 (OMS, 2005). Com a finalidade de alcançar um controle glicêmico adequado, o paciente deve manter o balanço correto entre os diferentes elementos do tratamento como a alimentação, exercício, medicamentos, monitoramento de glicose e educação continuada. O objetivo do nosso trabalho foi descrever o perfil demográfico, laboratorial e antropométrico dos pacientes acompanhados no Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas Prof. Dr. Eurico Litton Pinheiro de Freitas – LACT. A coleta de dados demográficos e antropométricos foi realizada através de entrevista e posteriormente planilhada em ficha de acompanhamento previamente elaborada. A glicemia dos pacientes foi coletada do sistema informatizado do referido laboratório, sendo que os pacientes haviam sido submetidos a um jejum de 12h. O estudo ocorreu no período de junho a agosto de 2016. Da população estudada, 44,44% (4) eram do sexo masculino e 55,56% (5) do sexo feminino. Os pacientes tinham idade entre 51 e 56 anos. Os valores de glicose de todos pacientes estudados se encontravam acima de 100 mg/dl, com uma média de 170,75 mg/dL para o sexo masculino e 178,8 mg/dl para o sexo feminino. Com relação ao Índice de Massa Corporal (IMC) obtiveram valores < 25 kg/m², 44,44% dos pacientes. Já entre 25 e 30kg/m² foram 22,22%. E com valores acima de 40, apenas 11,11% dos pacientes, ou seja, que apresentou obesidade mórbida. Contudo, podemos observar a necessidade de ações que auxiliem os pacientes diabéticos para um melhor controle glicêmico, através de interação multidisciplinar que reduza a morbimortalidade desse grupo de pacientes.
